O Acre é apontado como um dos estados onde o número de pessoas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pode crescer a longo prazo, com probabilidade de 95% se as estimativas se concretizarem. Isto quem diz é o último relatório do Boletim Infogripe, da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta semana, que prevê aumento no número de casos em pelo menos 23 estados.
A análise indica ainda que das 23, pelo menos 20 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas): Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
O número de notificações de SRAG, que estão associadas às formas mais severas da covid-19, está fincado em 16,5 mil com resultado positivo para algum vírus respiratório. Isto representa pelo menos 47% de todas as notificações, que correspondem a mais de 35,2 mil casos em 2022.
Referente aos casos de SRAG de 2022, já foram registrados 3.958 óbitos, sendo 2.861 (72,3%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 472 (18,7%) negativos, e ao menos 219 (5,5%) aguardando resultado laboratorial.
Dentre os positivos, 9,8% são Influenza A, 0,1% Influenza B, 0,2% vírus sincicial respiratório (VSR), e 88,5% Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 9,8% Influenza A, 0,1% Influenza B, 0,2% vírus sincicial respiratório (VSR), e 88,5% Sars-CoV-2 (Covid-19).