Bittar sugere que bancada do AC em Brasília faça cota de emendas para resolver situação da BR-364

O assunto BR-364 foi um dos mais comentados no Acre nos últimos dias. Depois que o deputado estadual Jenilson Leite (PSB) registrou o caos que a estrada se encontra, uma comissão da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), foi até Brasília junto com prefeitos e deputados federais, senadores e o próprio governador Gladson Cameli (PP), para buscar solução, mesmo que paliativa para o problema.

Uma das questões é o fato de que o orçamento para recuperação das estradas no Acre sofreu um corte de R$ 90 milhões este ano. Serão R$ 50 milhões, em 2021, o orçamento era de R$ 140 milhões. As reuniões em Brasília garantiram mais R$ 30 milhões como suplementação para algumas manutenções no trecho entre Feijó e Tarauacá, que é considerado o mais crítico.

Questionado sobre os cortes nesse orçamento, o senador Marcio Bittar (União Brasil) lembrou que de um modo geral, o presidente Jair Bolsonaro é um “pai” para o Acre, ao se referir ao montante de recursos que circulam no Acre na gestão do atual presidente.

“Você pega uma coisa que quase ninguém diz, é que se nós pudermos dar bônus a todo mundo da educação no final do ano passado, parabenizamos os prefeitos e governadores, mas precisamos reconhecer que se não fosse o Fundeb, do governo de Jair Bolsonaro não tinha como ter dado esse abono”, exemplificou.

Em relação a BR, Bittar explicou que “até hoje o Dnit não aceitou a obra entre Feijó e Tarauacá, que é uma obra comprometida e cheia de irregularidades. O Dnit tem hoje um projeto, mas já avisou para nós que para arrumar mesmo, precisa de mais de R$ 400 milhões para a obra, e eu acho que a bancada vai ter que fazer uma cota para ajudar”.

Para o senador, a saída é mesmo que os parlamentares acreanos se juntem ao governo federal e destinem emendas para a obra: “Cada vez mais, muito do orçamento para investimento está ficado na mão do parlamento, nós da bancada temos hoje R$ 400 milhões de direito, o RP9 ( emendas de relator) veio para ficar, claro que é uma disputa interna que um consegue 10 outro 50 milhões, mas se nós multiplicarmos isso por 11, não dá para ajudar? Temos que parar de achar que nossas emendas tem que ser só para fazer o que eu quero com o governador e os prefeitos e a BR ser federal, o governo federal que se vire. Não, é natural que o parlamento também entre. Eu acho que a solução definitiva do trecho Feijó-Tarauacá quando estiver pronto [o projeto] vai ser uma junção o governo federal entra com uma parte o o governo federal com outra. Se cada um da bancada der R$ 10 milhões, são R$110 milhões”, concluiu.

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