Bocalom diz que contrato dos coletivos de Rio Branco não prevê repasses à empresa

A empresa Ricco Transportes, que já começa a atuar na próxima sexta-feira (11) em Rio Branco, traz consigo 52 veículos para a frota que serão distribuídos em 31 linhas, assumindo 63% do sistema. Este foi o contrato emergencial assinado pelo prefeito da capital, Tião Bocalom (PP), pelos próximos seis meses.

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“Este contrato é de apenas 6 meses, que pode ser prorrogado por mais seis, e nós já estamos correndo, aliás, o processo já foi iniciado para que possamos fazer uma licitação para termos as empresas trabalhando definitivamente aqui na capital”, frisou.

Segundo Bocalom, as outras empresas que estão atuando, sendo estas a São Judas Tadeu e a Via Verde, ainda não serão substituídas. No entanto, destacou que a equipe jurídica ainda está verificando quais serão os próximos passos a respeito desta situação. Ele aproveitou para pontuar também que não haverá repasse para a empresa.

“Ela assume total responsabilidade, tudo é por conta dela. A prefeitura não tem nenhum subsídio nesse caso do sistema. O que estamos vendo é o que fazer com o restante do sistema, se continua ‘tocando’ ou se convida outra empresa, ou se a mesma empresa pode assumir, isso é o que o nosso jurídico está verificando”, disse.

O gestor comentou ainda que, de início, a empresa não terá lucros, e que a partir do momento da firmação do contrato, ela assumirá a responsabilidade para com a parte do transporte público em questão, tendo em vista que ela já veio ciente da situação.

“A empresa topou de vir aqui dentro do que já havia acontecendo. Um novo contrato que acontecerá depois da licitação, é que vai nos dizer como vai ser para ela (Ricco Transportes) ser recompensada. Então a empresa já está ciente de que o prejuízo ela vai ter que bancar por um certo tempo até que seja feita a licitação”, destacou.

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