Com o objetivo de propor um espaço de entretenimento e celebrar o samba nos moldes de sua raiz, o Grupo Moças do Samba realiza o projeto Vem sambar iá á, vem sambar iô iô, nos meses de fevereiro, março e abril. O projeto, financiado pela Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) através do Edital de Apoio à Música, apresenta o samba da mesma forma como nasceu no Rio de Janeiro, em rodas de samba com entrada gratuita em espaços abertos.
Durante as rodas de samba mensais, haverá empreendedores locais que poderão vender seus produtos enquanto o Grupo canta samba-enredos, marchinhas de carnaval e sambas em geral para o público. De acordo com Narjara Saab, uma das cantoras, a organização está priorizando mulheres empreendedoras para estarem no evento, com lucro de 100% para as vendedoras.
Para Narjara, além de relembrar a raiz do samba, o objetivo do evento é apresentar um espaço para entretenimento que prima pela segurança sanitária, com apresentação da carteira de vacinação, limite de público e orientação do uso de máscara enquanto não houver consumo de bebidas ou alimentos, ainda que o espaço será aberto e grande para as pessoas se espalharem e manter a distância recomendada.
A primeira roda de samba acontece dia 26 de fevereiro, a partir das 18h30, na Usina de Arte João Donato. No início do projeto, o evento deve acontecer na parte externa da Usina, mas seguirá para o Casarão logo após a finalização da reforma. A roda de samba é para todos os públicos, ou seja, entrada permitida para crianças acompanhadas dos pais ou responsáveis.