A empresária e mãe da cantora sertaneja Marília Mendonça, Ruth Moreira, veio a público dar uma declaração nesta quarta-feira (10), após um momento difícil e emocionante. Em resumo, a mãe da artista recebeu o vestido que a filha usava no dia do acidente que tirou sua vida. A peça, que o Corpo de Bombeiros resgatou, foi entregue em mãos diretamente para a mulher.
“Não tem dor maior do que a de enterrar um filho, você é mutilado sem anestesia e fica sangrando até morrer, ou se apega muito com Deus pra continuar a missão pela qual ele te designou”, escreveu ela.
De acordo com as informações do colunista do Metrópoles, Leo Dias, Dona Ruth recebeu a roupa quadriculada, que ficou conhecida por ter aparecido nas últimas imagens de Marília Mendonça em vida.
Desse modo, o vestido não havia sido lavado desde o acidente e foi guardado. No entanto, agora está em posse da família.
Sendo assim, ainda segundo informações de Leo Dias, a família da cantora tem a pretensão de montar um museu com o objetivo de eternizar a memória da Rainha da Sofrência. Vale lembrar que no último sábado completou três meses desde a tragédia que levou a artista de apenas 26 anos.
Carta psicografada de Marília Mendonça vem à tona
Recentemente, uma suposta carta psicografada pela cantora sertaneja veio a público.
“Tenham piedade do povo de Caratinga. Não levantem gruta e nem tornem o riacho com eventuais águas santas, pois sou uma mera mortal como todos. Não, não e não, direi eu, mas com aceitação sempre aos desígnios de Deus Pai nosso senhor”, inicia a carta psicografada pelo Valter Arauto. “Quero que não encontrem um culpado, pois vi daqui do pós vida o desenho que foi escrito de cada um naquele dia fatídico. Vi o despedir, o abraçar, o sorrir e o brincar. Vi as promessas de mandar uma alô, trazer um autógrafo e até um suvenir das pedras de Minas. Não, não é não…”
Além disso, detalhou o acidente: “Vi o desprender da essência de cada um após o pânico da queda e Henrique subia a sorrir olhando pra mim. (Não havia sofrimento). Eu fiquei na pedra ao lado da aeronave e junto ao Ribeiro e os murmúrios das corredeiras se misturavam aos murmúrios de harpas angelicais a me chamar (confesso que não queria me desprender de minhas coisas terrenas).”
Por fim, deixou um recado ao filho, Leo: “Que meu anjo Leozinho tenha a guarida por toda a vida, que eu não acompanharei em matéria, mas serei presente na essência. Em se tratando da espiritualidade não discutam o que não compreendem ainda a respeito da vida e da morte. Pois só se sabe o que há por trás de uma alta colina subindo a colina. Não coloquem tempo naquilo que o Deus do tempo e espaço criou.”.