O principal suspeito de ter mandado incendiar dois helicópteros do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), num hangar do sistema de Segurança Pública do Amazonas, em Manaus, no mês passado, é um milionário do Rio de Janeiro, que foi preso, nesta quinta-feira (3), numa mansão em Goiânia (GO). Ele não teve o nome revelado. A prisão foi feita por agentes da Polícia Federal.
O crime ocorreu no dia 24 de janeiro, em Manaus (AM). Com isso, sobe para seis o número de pessoas envolvidas no episódio, que já estão detidas. Três outros suspeitos reconheceram o homem como autor intelectual do crime. O empresário preso é apontado por envolvimento com atividades de garimpo ilegal em Roraima. A investigação indica que o incêndio dos helicópteros teria sido justamente para frear ações de fiscalização e repressão ao garimpo ilegal em Roraima ocorridas ao longo de 2021. As aeronaves foram usadas nessa atividade.
A prisão do suspeito ocorreu no âmbito da Operação Acauã. Na semana passada, a PF já havia prendido o motorista suspeito de ter levado e retirado os executores da cena do crime; dois suspeitos de incendiar as aeronaves; e dois suspeitos de fazer a ponte com o executores e realizar o pagamento deles.