Mulher é curada de HIV: confira nova cura encontrada pela comunidade científica

O HIV é um vírus que preocupa a população. Isso se dá muitas vezes pelo impacto que pode ter na vida de quem contrai o vírus e pelo pouco conhecimento quanto à cura. No entanto, recentemente, mais uma pessoa foi curada do HIV com um novo método. Por outro lado, não é possível utilizar a cura em questão na grande maioria dos pacientes.

Nova cura para o HIV?

A AIDS é uma doença causada pelo vírus retrovírus da imunodeficiência humana. Ele pode causar a AIDS e atacar o sistema imunológico, dificultando a proteção do corpo contra outras doenças. Pode-se transmitir o vírus por relações sexuais, seringas compartilhadas e/ou contaminadas e na gravidez, de mãe para filho. Além disso, normalmente as pessoas convivem com o vírus por toda sua vida, podendo morrer em decorrência dele.

Entretanto, uma paciente de 64 anos nos EUA, que combatia o o vírus e uma leucemia mieloide aguda, foi declarada curada do HIV. Em seu tratamento da leucemia, ela recebeu transplante de células-tronco do sangue do cordão umbilical de um recém-nascido. Após receber as células-tronco e fazer o tratamento com os coquetéis antirretrovirais para HIV, ela estava livre do vírus.

Sobre a nova cura

Ainda não se conhece o funcionamento dessa nova técnica, mas acredita-se estar relacionada com a adaptabilidade das células-tronco do cordão umbilical. Além disso, apesar da descoberta ter sido um grande avanço para a comunidade científica, não é um tratamento que poderá ser utilizado em larga escala.

Isso ocorre por se tratar de um método muito arriscado e invasivo, que acaba sendo uma medida drástica para quando não há mais outra opção de tratamento. Em adição a isso, o transplante de células-tronco também pode ter efeitos colaterais severos, como doenças em que as células do doador atacam o sistema imunológico de quem recebeu o transplante.

Outros casos de cura

Essa não é a primeira vez em que a cura do HIV acontece, pois já haviam dois casos previamente conhecidos. Em ambos, os pacientes receberam transplante de medula óssea com mutação genética que impede o HIV, método diferente do utilizado na paciente curada recentemente. Além disso, nos casos anteriores, os pacientes tiveram fortes reações que não ocorreram nesta, como infecções, perda de peso, queda de cabelo e rejeição à medula.

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