PL, Márcia Bittar e eleições: encontro de Flávio Bolsonaro e Bittar não foi somente para discutir estrada

Quem viu os vídeos que circularam em redes e achou que o encontro dos senadores Marcio Bittar (UB-AC) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi apenas para troca de elogios e reiterar andamento nos pormenores que envolvem a Estrada de Pucallpa, enganou-se redondamente. Com o desenrolar das tramas que envolvem as eleições no Acre, e a estratégia já revelada de fortalecimento a nível Brasília – com a adesão do PSDB nacional à pré-candidatura da professora Márcia Bittar – é óbvio, pelo menos para este humilde jornalista, que os dois não conversaram sobre o sexo dos anjos.

Em Brasília, paredes também possuem ouvidos; e foi por meio de uma delas que me chegou a informação de que os senadores conversaram sobre a pré-candidatura de Márcia, que passa pelo crivo de Bolsonaro. A grande questão de agora é o destino de Márcia, em termos de legenda: enquanto Marcio gostaria de filiar sua principal aposta para as Eleições 2022 no superpartido União Brasil, Flávio – que é o filho do presidente responsável pelas alianças do Governo Federal nos estados – prefere esperar um veredito do pai.

Para quem não se lembra, Márcia afirma, desde o começo de suas andanças, que sua filiação passa pelo aval do Presidente da República Jair Bolsonaro (PL). Chegou até a afirmar que iria para o mesmo partido que o presidente, mas isso não seria relativamente necessário, já que Bolsonaro possui, em torno de si, vasta opção deles. Bastaria que ela estivesse em uma dessas legendas. O tempo passou e Bolsonaro, que estava à época sem partido, aceitou o convite de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL.

Na reunião que chancelou Bolsonaro como um filiado, de fato e direito do partido, estava lá Marcio Bittar. Nos bastidores, corre a informação de que Bittar e Flávio tiveram conversa. Tempos depois, uma reunião com Bolsonaro, Flávio, ministros Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Flávia Arruda (Estado Chefe da Secretaria de Governo), falaram dos estados. No Acre, o nome de Márcia Bittar – tratada naquele encontro como a candidata de Bolsonaro.

Não sei quanto tempo depois voltaram a se encontrar mas, nesse último encontro, que teve uma pontinha registrada em vídeo e repercutida em redes e grupos, o nome de Márcia Bittar voltou – e a benção de Bolsonaro reiterada por Flávio. O destino de Márcia? Ainda não sei. Mas em se tratando de senador Marcio Bittar, que conhece Brasília como a palma de sua mão, tenho certeza que essa saga está apenas começando. E reserva grandes emoções.

Crica

Nota da minha coluna de sexta (11) que falava sobre o MDB repercutiu em grupos privados, muitos deles com cardeais do partido. Recebi alguns comentários. O mais engraçado foi o de um verdadeiro baluarte dentro da legenda: “Quem discorda da coluna do Luiz Carlos, que se manifeste! Concordo 100%”. É que as minhas notas foram recortadas, em uma captura de tela, para o dito grupo.

Crica²

Estavam se referindo ao Crica, que é, sem sobra de dúvidas, o número um do Acre quando se fala em blogs e colunas da área política. Com apenas 25 aninhos e apenas um mês de experiência com essa humilde coluna, ainda preciso comer muito arroz com feijão, mas dei boas risadas com a confusão dentro do grupo.

União Brasil

Ouvi dizer que Marcio Bittar está se sentindo muito bem tratado dentro do União Brasil. Se isso for verdade, cai por terra a teoria da conspiração dos especuladores de que seu nome à frente do partido no Acre dependeria de uma aliança com o presidente Jair Bolsonaro.

União Brasil²

Primeiro que a ala que defendia uma adesão à candidatura de Sergio Moro já nem se manifesta mais. Sumiram do mapa. Depois de todo o frenesi pós anuncio, o ex-juiz estacionou nas pesquisas e não anima mais nem membros do próprio partido, o Podemos. Maioria dos dirigentes já aceitam a tese de que estas eleições serão polarizadas, entre Lula e Bolsonaro. Com isso, aumentam as chances de uma aliança com o atual presidente.

União Brasil³

Em segundo lugar, mesmo que a nacional não queira selar uma aliança com Bolsonaro, nada impediria de que os estados pudessem apoiar o presidente – já que o atual cenário não favorece à aparição de um terceiro candidato viável e poderoso. Se isso acontecer, não tenho dúvidas de que, no Acre, o partido dá palanque e tapete vermelho para Bolsonaro. Agora, viável mesmo para o partido seria entrar de cabeça na disputa e fechar apoio. Tem condições – pelo seu porte – de indicar o vice da chapa presidencial. Mas isso é apenas minha humilde opinião.

Pedro Longo

Líder do Governo na Aleac, o deputado estadual Pedro Longo (PV) rebateu os comentários de bastidores que davam conta de divisão entre equipes do Governo. “Um esforço comum, cada um na sua área”.

Pedro Longo²

O mesmo Pedro Longo trouxe diversas novidades aos acreanos, que passam desde o aumento para servidores até o cadastro de reserva da Polícia Civil. É muito bom trazer ao debate quem entende do assunto.

Vergonhoso

Alguns autodeclarados líderes políticos já usam suas redes para desferir ataques – maioria deles pessoais – visando promoção para as eleições. Parcela dessa culpa é da população, que alimenta o vício emocional desse tipo de pessoa.

Interior

No interior, as prefeituras já começam a ser usadas para abrigar parcerias que visam as eleições que estão a chegar. Vergonhoso. É a máquina pública à serviço de interesses que, definitivamente, não são os do povo.

Jorge Viana

Mais um site afirmando que Jorge Viana vem ao Governo do Acre. Desta vez, o Diário da Amazônia, sob o título “O PT já tem pré-candidatos aos governos estaduais escalonados no Amazonas, Acre e Rondônia”. Por aqui, confirmada mesmo só a vontade de Cesario Braga, presidente da sigla. Já disse que quer Viana disputando com Gladson.

Profeta da nova geração

“Fui vítima do ódio, que me custou 580 dias de prisão injusta e ilegal, condenado à saudade incurável do povo […] a quem amo de paixão. Mas sempre fui, e serei, acima de todos os ódios. Aprendi na Bíblia, que ‘se eu não tiver amor, eu nada serei’”. A frase poderia ser de um pastor ou de um profeta da nova geração. É do ex-presidente Lula, pré-candidato à Presidência da República.

Pesquisas

Os mesmos que condenam as pesquisas dizendo que não definem eleição, vão para as redes achando que a internet define. Acho que as pesquisas, para essas pessoas, só têm credibilidade quando refletem a opinião de suas bolhas.

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