Foi confirmado pelo Instituto de Defesa Agrupecuária e Florestal (Idaf) que o Acre registrou o primeiro caso de mormo.
O mormo é uma doença infectocontagiosa dos equídeos (muares, asininos, equinos), causada pela bactéria Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem e eventualmente a outros animais.
A informação é de que a doença foi diagnosticada por especialistas em Sena Madureira. O animal afetado é uma égua de uma propriedade rural que apresentou problemas respiratórios.
“Os equídeos podem apresentar, dentre outros sintomas clínicos, febre, descargas nasais mucopurulentas (catarro), presença de tumores/nódulos subcutâneos e ainda apresentar pneumonia. A infecção humana, pode ser adquirida através do contato direto com secreções e úlceras cutâneas de animais doentes, bem como por meio de objetos contaminados ou após exposição acidental em laboratórios”, diz a nota técnica divulgada pelo Idaf.
De acordo com o órgão, a recomendação é sacrificar o animal para que outros não morram com a doença. A contaminação está sendo investigada, já que a égua participou de uma competição há quase 2 meses.
Não existe tratamento eficaz para a mormo, sendo que a recomendação do Ministério da Agricultura é o sacrifício do animal. A expansão da doença pode gerar, além de prejuízos aos cuidadores dos cavalos, risco à saúde pública.