Um homem conseguiu sobreviver após lutar contra quatro crocodilos depois de ser puxado para um lago em fazenda no Zimbábue.
Alexander Chimedza, morador de Nyamunga, estava tentando coletar minhocas para usar como isca de pesca e, ao colocar a mão em uma moita de ervas daninhas para procurá-las, foi agarrado por um crocodilo que estava à sua espreita.
“Os crocodilos deviam estar esperando por mim porque no momento em que toquei nas ervas daninhas, fui atacado”, disse ele, de acordo com o “Daily Star”. “Primeiro, um deles tentou morder a minha mão esquerda, mas eu instintivamente me esquivei, mas outro mordeu a minha mão direita”, emendou.
Alexander foi puxado para a água turva, onde um dos crocodilos tentou matá-lo com a notória manobra do “giro da morte” (quando o réptil gira com a presa debaixo d’água).
“Percebi que minha mão quebraria se eu resistisse”, contou.
Para sobreviver, Alexander acompanhou os giros do animal.
Um terceiro crocodilo mordeu uma das coxas de Alexander e um quarto crocodilo juntou-se ao “banquete”, mordendo um tornozelo e destruindo o tendão de Aquiles.
Por sorte, alguns dos amigos de pesca de Alexander estavam por perto e atiraram pedras nos crocodilos.
Enquanto isso, Alexander enfiou uma mão na garganta de um dos crocodilos. Os crocodilos têm uma “válvula palatina” que impede que a água inunde seus estômagos quando mergulham.
Embora os especialistas recomendem ir para os olhos do crocodilo se você for mordido, um ataque à válvula palatina é um último recurso eficaz.
“Quando enfiei minha mão na boca do crocodilo, algumas das pedras que estavam sendo jogadas do lado de fora devem ter atingido o crocodilo”, disse Alexander. “Isso, juntamente com os grandes volumes de água que fluíram em sua boca, deve ter levado à sua morte, porque me deixou ir e vi que parecia sem vida depois”, acrescentou.
Depois que ele conseguiu se livrar do crocodilo que segurava seu braço, Alexander se aproximou da margem onde seus companheiros conseguiram puxá-lo para um lugar seguro.
Alexander passou por uma cirurgia de emergência, tendo cinco placas de metal inseridas no seu corpo para ajudar a unir seus ossos quebrados. A maioria deles será removida assim que os ossos estiverem curados, mas uma placa de platina em um ombro será um lembrete permanente da sua feliz fuga dos predadores.