O senador Sérgio Petecão (PSD), foi um dos convidados para a sessão solene em comemoração aos 100 anos da fundação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).
Em entrevista ao ContilNet, nos bastidores da sessão, Petecão, que é pré-candidato ao Governo do Acre, sendo inclusive um dos primeiros a lançar sua intenção de concorrer ao cargo, disse que sua candidatura está mantida e que o partido “vive em um céu de brigadeiro”, se referindo a outros partidos que tem sofrido muitas mudanças com novas filiações e perdas de grandes lideranças.
“O PSD vive em um céu de brigadeiro. Vejo caras aí em um dia está em um partido, outro dia está noutro. No outro o cara tem 10 partidos. Ninguém ameaça tomar o PSD”, disse.
O senador também respondeu a questionamento sobre estar presente na filiação dos irmãos Rocha, o vice-governador Wherles, e a deputada federal Mara Rocha, ao MDB, ocorrido na última terça-feira (15).
“Eu estive lá para prestigiar o MDB. Sempre tivemos uma relação muito boa, muito próxima. Acho que todo partido almeja crescer. Acho que foi uma grande conquista para o MDB, receber o vice-governador e uma deputada federal. Agora, nós estamos aí nesta reta final das filiações. Todos os partidos buscando fortalecer suas chapas de estadual, federal e senador. No PSD, estamos trabalhando nisso há um ano. Estamos fora desse governo há um ano. A candidatura do governo continua firme. Se você ver o discurso do PSD há um ano atrás, hoje não mudou nada. Vamos discutir aí com os aliados uma candidatura de vice e de Senado”, disse o senador.
Sobre a saída do prefeito de Sena Madureira do MDB, e a ida para a base de Gladson Cameli, Petecão, que havia se mostrado surpreso com a mudança, parece ter aceitado melhor a situação. “O Mazinho é do MDB, é um amigo. Ele é que vai ter que explicar à base dele, que ele vivia esculhambando o governador. Eu continuo amigo do Mazinho”, disse.