Início de março, em 2008. Numa quarta-feira, Mariano Israeli, produtor da FOX Sports da Argentina, amigo desde o colégio de Hugo, irmão de Maradona, ligou para Diego. Disse que a TV pensava em apoiar o protesto boliviano contra o veto da Fifa a jogos na altitude boliviana de 3.577 metros no Hernando Siles em La Paz.
Com cicatrizes antigas dos embates com a Fifa, Maradona nem hesitou e topou. Dois dias depois, ligou de volta para Israeli e perguntou:
– O jogo é amanhã? Como vamos para La Paz?
Maradona se adiantava, mas ainda demoraria para a partida ser realizada. Dia 17 de março, há 14 anos, o povo do país andino tomou o estádio Hernando Siles, palco histórico do futebol boliviano – foi lá que a Bolívia venceu o Brasil na caminhada rumo aos EUA para a Copa de 1994, a primeira derrota da Seleção em Eliminatórias (2 a 0). Lá nas “alturas” a Bolívia também venceu invicta o Sul-Americano de 1963 – na última partida, bateu o Brasil por 5 a 4.
O tema voltou a ficar quente depois de declarações de Tite na véspera da partida desta terça-feira contra a Bolívia, em La Paz, e com a reação da Federação Boliviana de Futebol e de Etcheverry, carrasco brasileiro em 1993.
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