Acre assina termo de compromisso para eliminação da malária até 2035

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), participou da assinatura do termo de compromisso para eliminação da malária até 2035, cujo lançamento do plano foi realizado nesta quarta-feira, 11, em Brasília.

O termo foi assinado por representantes das secretarias estaduais de saúde da região Norte. Representando o Acre, a secretária adjunta de Atenção à Saúde, Adriana Lobão, destaca a importância da política para o estado, tendo em vista ser uma região endêmica para malária.

“Estamos ratificando o compromisso com o desafio global em 2025, que era para eliminação da malária P. falciparum. Agora, o plano atual trata da eliminação da malária em todas as espécies”, explicou Adriana Lobão.

No Brasil, cerca de 99,9% das transmissões ocorrem na Região Amazônica, com 33 municípios concentrando 80% do total de casos autóctones (quando a infecção é adquirida dentro do Brasil) em 2021. No mesmo ano, 99% das notificações foram autóctones, um total de 137,8 mil casos. O Acre registrou até o mês de abril 2.645 casos de malária.

Secretária adjunta de Atenção à Saúde, Adriana Lobão. Foto: cedida

Malária

A malária é uma doença que pode evoluir para forma grave ou para o óbito se não diagnosticada em tempo oportuno e tratada de forma correta. Por isso, para o enfrentamento da doença serão essenciais o envolvimento de todos e a parceria com estados, municípios, Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), profissionais de saúde e sociedade civil. O plano é alinhado à Estratégia Técnica Global de Malária, objetivos internacionais e às metas pactuadas em outros meios de gestão, como o Plano Plurianual (PPA) e o Plano Nacional de Saúde (PNS).

A malária é uma doença causada por parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles. Existem quatro espécies de Plasmodium que podem causar a malária humana (P. falciparum, P. vivax, P. malariae e P. ovale), dos quais o P. falciparum e o P. vivax são os mais prevalecentes no Brasil, sendo o P. falciparum o maior responsável por casos graves de malária.

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