A Fundação Nacional do Índio confirmou o envio de um novo pedido de concurso Funai, com vagas efetivas, para o Ministério da Economia.
O quantitativo e os cargos solicitados, no entanto, ainda não foram confirmados. Mas, a Funai adianta que esse número pode sofrer alterações, caso o concurso seja autorizado.
“A Fundação Nacional do Índio atualmente não possui autorização para a realização de concurso público, não sendo possível confirmar as vagas previstas para cada unidade, tendo em vista ainda que poderá ser autorizado com número de vagas menor ao solicitado”, disse a Fundação.
Ainda segundo a Funai, apesar do quantitativo não revelado, dentre as vagas solicitadas, estão previstos cargos que poderão possibilitar eventual recomposição da força de trabalho da Fundação.
Vale lembrar que o número e os cargos solicitados devem ser superiores ao pedido feito no ano passado. Na época, foram solicitadas 1.043 vagas de níveis médio, técnico e superior.
No caso das oportunidades de nível superior, as oportunidades foram para os seguintes cargos:
- administrador;
- antropólogo;
- arquiteto;
- arquivista;
- assistente social;
- bibliotecário;
- contador;
- economista;
- enfermeiro;
- engenheiro;
- engenheiro Agrônomo;
- engenheiro Florestal;
- estatístico;
- geógrafo;
- indigenista especializado;
- médico;
- médico Veterinário;
- odontólogo;
- pesquisador;
- psicólogo;
- sociólogo;
- técnico em assuntos educacionais;
- técnico em comunicação social; e
- zootecnista.
No nível intermediário, o pedido foi para os cargos de técnico em contabilidade, que exige diploma de curso técnico na função, e agente em indigenismo, que requer apenas o nível médio completo.
Para essas carreiras, segundo dados de junho de 2019, os ganhos podem chegar a R$6.420,87 (nível superior) e a R$5.349,07 (médio).
Último concurso Funai foi realizado em 2016
O último concurso Funai foi realizado em 2016. Na época, a oferta inicial foi de 220 vagas, mas segundo informações do órgão, foram convocados todos os aprovados e mais 50% dos classificados excedentes.
As oportunidades foram todas para o nível superior, nos cargos de contador, engenheiro agrônomo, engenheiro (agrimensor e civil) e indigenista especializado.
Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetiva e discursiva. As disciplinas cobradas abrangiam Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos.
A parte específica variava de acordo com a vaga concorrida. Já os Conhecimentos Gerais englobavam:
- Língua Portuguesa;
- Raciocínio Lógico e Quantitativo;
- Direito Constitucional e Administrativo;
- Legislação Indigenista;
- Informática Básica; e
- Administração Pública.