O ex-prefeito, ex-governador e ex-senado pelo Acre, Jorge Viana, que já se declarou pré-candidato ao Governo nas eleições deste ano pelo Partido dos Trabalhadores, foi entrevistado pelos jornalistas Brena Amâncio e Tiago Martinello nesta sexta-feira (27), na Rádio Gazeta FM.
Com um tom de discurso combativo, Jorge afirma que chegou o momento do Brasil e do Acre voltarem a crescer. Assumindo erros no passado, ele acredita que o partido voltará a ter a confiança do povo. “O PT tinha erros a corrigir, mas isso não apaga o que fizemos”, disse ao relembrar as benfeitorias feitas por Marcos Alexandre e Angelim na Prefeitura de Rio Branco, Binho, ele mesmo e o irmão, Tião Viana, no Governo.
O ex-senador não deixou de fazer elogios ao ex-presidente Lula, o líder maior do seu partido e que tentará voltar à Presidência da República. “Política para nós não é negócio, é um espaço para você poder fazer. Entramos na era do ódio de uma forma que não consigo entender. O Lula foi o melhor presidente desse Brasil, saiu aplaudido e depois tentaram vender a ideia de que era criminoso e agora ficou provado que era inocente, enquanto Moro virou réu”, afirmou Jorge.
“Se o Lula ganhar à presidência vai ser para pacificar o país, para trabalhar de novo, quem colocou luz nas fazendas dos grandes fazendeiros daqui? foi o Lula e eu, e esse pessoal agora xinga o presidente e ficam atrás de um que não fez nada”, continuou.
Sobre o cargo que disputará esse ano, JV, que pontua bem nas pesquisas para o Senado, continuou o mistério. “Eu serei candidato na eleição de 2022, estou sendo cobrado e me cobrando para ser, o problema é para quê. Eu sei que as pessoas querem saber, mas é preciso ter humildade, nosso partido perdeu tudo nas últimas eleições, a população quis mudar e é um direito dela e eu não carrego nenhum ressentimento. Mas é preciso assumir o erro, tinha gente com sapato alto demais, mas temos nosso legado e eu sinto que tenho a responsabilidade de ser candidato e tem duas vagas [Governo e Senado], o caminho pro enquanto é pegar a vaga do Senado, mas se tiver alguma mudança, um movimento maior, posso disputar o Governo, pois a data de inscrever a chapa é só agosto”, pontuou.