“O Acre não evoluiu nos últimos 30 anos, o que evoluiu nos últimos quatro anos”, afirma Edivan

A afirmação de que “o Acre não evoluiu nos últimos 30 anos, o que evoluiu nos últimos quatro anos” foi feita pelo secretário de Produção e Agronegócio do Acre, Edivan Azevedo, em entrevista ao podcast ContilNet, na tarde desta quinta-feira (26). Ele embasou a sua fala em dados precisos e disse estar vendo um cenário muito positivo.

“Em 2018 era praticamente proibido plantar soja no Acre e alguns produtores chegaram a ser multados por plantarem 60 hectares de soja. Hoje nós temos mais de 10 mil hectares de soja plantados e isso é um avanço muito grande. Para se ter uma ideia, a nossa colheita 2021 e 2022 vai ser de mais de 30 mil toneladas de soja e 62 mil toneladas de milho”, explicou o secretário.

Edivan lembrou que a produção rural está confiante, está atendendo a demanda interna e também exportando. “Tem um empreendimento nas Quatro Bocas que em breve estará num trabalho de pré-industrialização da soja. Ou seja, em breve teremos produção de óleo de soja autenticamente acreano”, disse entusiasmado.

O secretário confessou que está a cada dia mais otimista com o acre. “Vivo no Acre há mais de 30 anos e nos últimos trinta anos o estado não evoluiu tanto quanto evoluiu nos últimos 4 anos. A Embrapa já mostra o acre como a bola da vez. Temos férteis, clima que favorece com regime de chuva seguro, temperatura, luminosidade, podemos fazer três safras por ano, sequência de soja, milho e capim no mesmo ano, isso em outros estados não é possível”, garantiu.

Outro destaque responsável pelo avanço do Acre nos últimos quatro anos foi a aposta no potencial frutífero. A banana, a mandioca, a própria farinha, que Além de fortalecer a produção do estado, é um produto que remunera diretamente o produtor. Todos esses são produtos que se destacam no PIB. O café é outro produto destaque. Acrelancia, Manoel Urbano, Plácido, Mâncio Lima, onde você chega tem café”, disse Edivan acrescentando que o Estado acaba de assinar um convênio de R$ 1 milhão para Mâncio Lima, para investimento em frutíferas, entre elas o café.

Edivan acredita que Mâncio Lima será uma referência na produção rural no Juruá. Ele aproveitou a oportunidade para parabenizar o produtor rural pelo seu dia, comemorado em 25 de maio e para dizer também que o desenvolvimento do estado deve-se ao trabalho executado pela atual gestão do governo. “Gladson Cameli é merecedor do voto do agro, porque ele virou a chave do agro no Acre”, disse o secretário.

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