Com Bolsonaro, Mourão e Lira fora do país, Pacheco assume Presidência da República

Com Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão e Arthur Lira em viagens internacionais, a presidência da República passará, a partir desta quarta-feira (8) à noite, ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco – o terceiro na linha sucessória.

O presidente Jair Bolsonaro viaja nesta quarta à noite para a Cúpula das Américas, em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde tem marcada uma reunião bilateral com o presidente norte-americano, Joe Biden.

Pela legislação eleitoral, Mourão e Lira ficam inelegíveis nas eleições de outubro para os cargos que pretendem concorrer caso assumam a presidência da República nos seis meses que antecedem o pleito.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão – pré-candidato ao senado pelo Rio Grande do Sul – está em visita oficial à Espanha até o próximo sábado (11).

Também nesta quarta, Mourão tem marcado um encontro com o secretário-Geral Iberoamericano, Andrés Allamand, um almoço oferecido pela diretoria da Fundação Conselho Espanha-Brasil e um jantar oferecido pelo Embaixador do Brasil na Espanha.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira – que pretende tentar a reeleição como deputado –, viaja à noite para os EUA, e também participa da Cúpula das Américas. A informação foi confirmada na terça (7) à noite pela assessoria de imprensa.

Será a segunda vez em que Pacheco assume a chefia do Executivo. No dia 6 de maio deste ano, o presidente do Senado exerceu a presidência da República durante a viagem de Jair Bolsonaro a Georgetown, na Guiana, ao norte do país. Na ocasião, Hamilton Mourão estava no Uruguai e Arthur Lira, nos Estados Unidos.

Não foi divulgado pelo Planalto até o momento o horário exato da viagem aos EUA, no entanto a assessoria de Rodrigo Pacheco informou que a transmissão do cargo por Bolsonaro ao presidente do Senado ocorrerá por volta das 22h, na Base Aérea de Brasília.

O presidente falou a apoiadores nesta terça-feira, na saída do Palácio da Alvorada, que viaja de volta dos EUA no sábado (11) à noite. A assessoria de Pacheco confirmou à CNN que ele permanecerá no Brasil até o retorno de Bolsonaro.

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