Foi profundo o bate-papo com convidados especiais, promovido por Contilnet no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+. Geh Alencar, Maria Meirelles e Ruby Rodrigues contaram detalhes de suas vidas, desde as relações na escola e na família, religião, espiritualidade, dificuldades e muito mais.
Cada um com seu ponto de vista e sua realidade, os convidados de ContilNet deram um show em sinceridade. Comandado pelo jornalista Everton Damasceno, o bate-papo rendeu e muito.
Geh Alencar lembrou que a realidade atual, de “se assumir”, é bem mais tranquila. “Eu ainda passei por um período pesado. Aos 17 anos me assumi gay. Lembro que minha amiga se assumiu lésbica e foi um caos na família. Na verdade eu nunca quis ter essa conversa com meus pais, porque eu acho que eles já sabiam, era desnecessário. Era óbvio”, disse.
Maria Meirelles se descobriu bissexual aos 30 anos. “A heterossexualidade é compulsória, principalmente para nós mulheres. Somos criadas num mundo cor de rosa. Eu não vivi muito isso porque meu pai sempre focou mais nos estudos. Eu só vim me perceber bissexual aos 30 anos. Chegou uma hora que eu senti que eu gostava da minha noiva. Eu entrei em crise, mas foi rapidinho, chorei um pouco mas cuidei logo de ser feliz”, disse.
Para Ruby Rodrigues, o processo até chegar a se assumir como mulher trans foi longo. “Desde criança sempre tive um aspecto feminilizado e isso trazia muitas indagações. Pra mim era tão normal que eu não entendia o questionamento das pessoas. Quando despertei a primeira paixão por um rapaz foi um verdadeiro transtorno. Minha família era religiosa e eu fiquei muito tempo entre o desejo e a fé”, disse Ruby.
Quer saber mais detalhes, confere aí!