A justiça de Sena Madureira, por intermédio da juíza Ana Paula Saboya, determinou neste domingo (26), a internação compulsória de um homem de 36 anos, que na última sexta-feira (24) ameaçou invadir a Escola Municipal de educação infantil Vicente Balbino, situada no Bairro Cristo Libertador. Na ocasião, ele estava armado com um machado e uma barra de ferro.
Constatou-se, no curso da apuração do caso, que o comportamento agressivo do acusado ocorre em razão de não estar tomando a medicação de forma correta, já que apresenta problemas mentais.
Em depoimento, ele disse que utiliza dois medicamentos e que sofre de esquizofrenia e não está fazendo o tratamento. Também disse frases sem sentido e não sabe explicar o motivo de ter derrubado, no machado, parte do muro da escola.
Após analisar minuciosamente todo o processo, a juíza concluiu que a medida é necessária, visando resguardar a todos.
“É imperativa a determinação de medida liminar em caráter provisório, como forma de evitar grave dano à vida do acusado, bem como de seus familiares e sociedade. Frisa-se que a medida de internação tem por objetivo tirar o acusado da situação de vulnerabilidade, assim, determino que se promova a internação compulsória do mesmo no Huerb para tratamento, pelo tempo que a equipe médica achar necessária”, diz um trecho da decisão.
Ana Paula Saboya determinou um prazo de 48 horas para que as providências cabíveis nesse sentido sejam tomadas.
RELEMBRE O CASO
Na tarde de sexta-feira (24), a PM foi acionada via Copom e constatou que o acusado, de posse de um machado e uma barra de ferro, chegou a quebrar parte do muro da escola Vicente Balbino. Quando os policiais chegaram na unidade de ensino as aulas já tinham sido encerradas visando garantir a integridade física de todos, principalmente das crianças, visto que, trata-se de uma escola de ensino infantil.
Testemunhas relataram que essa não é a primeira vez que ocorre tal situação. Em datas anteriores, tentou danificar um aparelho de ar-condicionado e proferiu ameaças bem semelhantes.
Segundo consta, ele mora sozinho e bem ao lado da escola. Familiares não querem cuidar dele porque temem por sua integridade física já que ele apresenta comportamento agressivo quando não toma os remédios devidamente.