Um estudo que aponta quais os impactos do Auxílio Brasil na economia do país e no Produto Interno Bruto (PIB) foi realizado por Ecio Costa, professor titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Pela projeção, o PIB nacional deve ser afetado positivamente em 1,04%. O estudo também mostra quais capitais, municípios e estados têm maior impacto.
Entre as capitais, Rio Branco ocupa o quarto lugar com impacto de 1,64%, ficando atrás de Belém, com 2%, Fortaleza com 1,82% e Macapá com 1,66%. Os menores impactos foram em Brasília com 0,19%, Curitiba com 0,23% e Florianópolis com 0,24%.
Dos 10 estados mais impactados, oito estão localizados na região Nordeste e 2 na região Norte. O Acre ocupa o oitavo lugar com 3,18%, ficando na frente de Pernambuco com 3,11% e Pará com 2,68%.
“O percentual vai ser maior justamente onde você tem provavelmente o maior número de beneficiários em relação ao tamanho do município e da economia. Em geral, os municípios mais pobres têm uma necessidade maior de auxílio porque têm uma população mais pobre”, explica o professor ao G1.
Para realizar o estudo, o economista usou dados do PIB de 2019 dos municípios e depois inflacionou para 2020 e 2021. Os dados do Auxílio Brasil usados foram os disponíveis no Ministério da Cidadania, de janeiro a maio. Além disso, os valores não incluem uma possível elevação do valor do benefício para R$600,00.