O acidente vascular cerebral (AVC) acomete um brasileiro a cada cinco minutos, sendo a primeira causa de morte e incapacidade no País, segundo a Academia Brasileira de Neurologia, gerando também sérios impactos econômicos e sociais.
“Quanto mais rápido o indivíduo chegar ao hospital, maiores são as chances de reverter o quadro e garantir o mínimo de sequelas”, explica o Dr. Feres Chaddad, neurocirurgião da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Os principais sintomas relacionados à doença são perda de consciência, formigamento, sonolência, cefaleia, diminuição ou perda de movimentos e fala, além de confusão mental. O AVC do tipo hemorrágico é o mais grave e corresponde a 20% dos casos, estando diretamente associado a perda de consciência. “Esse tipo se caracteriza pelo sangramento em uma parte do cérebro, em consequência ao rompimento de um vaso sanguíneo, sendo geralmente necessário procedimento cirúrgico”, completa o médico.
A doença pode atingir qualquer pessoa, independentemente da idade, apesar de ser mais comum em pessoas com mais de 55 anos. Porém, há fatores de risco que aumentam a probabilidade como diabetes, níveis de colesterol alterados, tabagismo, sedentarismo e obesidade. “Por isso, é fundamental que pessoas a partir dos 50 anos façam todos os exames preventivos e consultem seus especialistas regularmente”, orienta o especialista.
As primeiras seis horas são fundamentais para a eficácia do tratamento ou procedimento adotado. “Por isso, mesmo que não se tenha certeza de ser um AVC, a qualquer sinal deve-se procurar um atendimento especializado que siga protocolos específicos para tratar desses casos como o adotado pela Beneficência Portuguesa de São Paulo”. Para ajudar a prevenir a doença, alguns cuidados são importantes como exercícios regulares para ajudar a manter a pressão arterial em níveis adequados e o coração saudável, comer frutas e verduras, além de evitar o uso abusivo de sal e de bebidas alcoólicas.