Uma câmera de segurança registrou o momento em que o vigilante Caio Claudino de Souza, suspeito de assassinar Silvanilde Ferraira, entra e sai do elevador do prédio da vítima, um condomínio situado na Zona Oeste de Manaus. As imagens são de 21 de maio, dia do crime.
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O homem foi preso nessa terça-feira (31), e afirmou à polícia que cometeu o crime porque queria dinheiro e alegou que estava sob o efeito de drogas.
Nas imagens obtidas pelo g1, registradas por volta das 17h48, o suspeito entra no elevador. A princípio, ele se dirige a uma andar, onde fica pouco menos de um minuto.
Em seguida, Caio Claudino volta ao elevador. Desta vez, ele decide ir para o andar onde fica o apartamento de Silvanilde. O suspeito deixa o elevador às 17h50, e volta somente às 18h04.
Segundo as investigações, foi durante esse período que ele cometeu o crime.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a trava eletrônica do apartamento da servidora aponta que ela abriu a porta às 17h52.
Em depoimento, Caio Claudino disse que ameaçou Silvanilde com uma faca para pedir dinheiro.
Entenda o caso
De acordo com Boletim de Ocorrência (BO) registrado no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), na madrugada do dia 22, o corpo da servidora foi encontrado pela filha da vítima, Stephanie Veiga, ainda na noite do dia 21, um sábado.
Ela estava morta dentro do apartamento em que as duas moravam. O imóvel fica no bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.
À polícia, Stephanie disse que tinha saído com o namorado, Igor Gabriel Melo e Silva. Ela afirmou, ainda, que tentou contato com a mãe duas vezes, por volta das 22h do dia 21, sem obter sucesso.
Stephanie disse que pediu ajuda ao porteiro do condomínio, que informou que ninguém atendia o interfone. O profissional disse à filha que os veículos estavam todos nas respectivas vagas.
De acordo com o BO, a filha decidiu ligar para a mãe depois que recebeu um alerta no celular.
Ainda conforme o boletim, a jovem voltou ao apartamento junto com o namorado e encontrou o corpo da mãe estendido no chão da sala, de bruços sobre uma poça de sangue. O local não tinha sinais de arrombamento e o celular da vítima foi levado.
Silvanilde era diretora da 15ª Vara do Trabalho de Manaus, do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11).