Ensaio
Já tem algum tempo que membros do Podemos vem ensaiando uma possível candidatura do partido para o Governo do Acre. Para isso, o partido precisaria sair oficialmente da base governista, coisa que até hoje não fez.
Aval nacional
O principal nome do partido que vinha sendo ventilado para a disputa majoritária era o de Ney Amorim, ex-presidente da Aleac na legislatura passada e presidente da sigla no Acre. A presidente nacional do Podemos, a deputada federal por São Paulo, Renata Abreu, chegou inclusive a falar publicamente dessa possibilidade. Em março deste ano, pousou ao lado de Ney para uma foto e postou nas redes sociais. Na legenda, disse que reforçou o desejo de Amorim disputasse o Governo.
Pá de cal
Porém, Ney nunca escondeu de ninguém seu desejo de disputar uma vaga na Câmara Federal. Procurada, a assessoria do ex-deputado confirmou que o martelo já está batido sobre o assunto e Ney Amorim vai disputar uma vaga de deputado federal pelo Podemos. É a pá de cal que faltava nas pretensões do partido em disputar o Governo do Acre este ano.
Deus ajuda
O secretário de Produção e Agronegócio do Acre, Edivan Maciel, é adepto daquele ditado popular: “Deus ajuda, quem cedo madruga”. Todos os dias, às 6h da manhã, Maciel já está despachando. E sem hora pra sair.
Trabalhando
Mas nem só de horário ‘esticado’ vive Edivan. Depois de voltar para o comando da Sepa, em abril deste ano, ele já conseguiu impor seu ritmo. Quem entende do assunto, diz que a pasta dele é umas das mais exitosas do Governo Gladson.
Sesacre
A secretária de Saúde do Acre, a médica Paula Mariano, vem sofrendo um verdadeiro bombardeio de quem quer tirá-la do cargo. Já deram como certa a saída da médica do comando da Sesacre pelo menos umas três vezes. Em nenhuma delas, ela saiu. Esqueceram que quem decide quem sai e quem entra no governo é Gladson.
Último lugar
Lançado nesta terça-feira (5), o Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP), da Transparência Internacional – Brasil, indica que o Acre ocupa o último lugar, das 27 unidades federativas do país, no quesito transparência. Já Rondônia, aqui do lado, é o 4º melhor avaliado.
Critérios
O parâmetro adotado pelo levantamento para medir o nível de transparência dos governos estaduais avalia 84 critérios distribuídos em 8 dimensões (marcos legais, plataformas, administração e governança, transparência financeira e orçamentária, transformação digital, comunicação, participação e dados abertos) que medem a transparência e a governança pública das UF’s.
Ranking
A pesquisa mostrou que só cinco Estados ganharam “ótimo” como classificação, a mais alta do índice: Espírito Santo (1°), Minas Gerais (2°), Paraná (3°), Rondônia (4°) e Goiás (5°). Já os últimos lugares, com classifICação “ruim”, foram Sergipe (25º), Pará (26º) e Acre (27º). Nenhum Estado pontuou como “péssimo”.
Lula x combustíveis
Caso saia vitorioso no pleito de outubro, o pré-candidato à Presidência da República, Lula (PT), já aponta um caminho para resolver o problema da alta de preços dos combustíveis e do gás de cozinha. A tendência é mudar a política de preços da Petrobras, derrubando o Preço de Paridade de Importação (PPI), que é usado para definir o valor cobrado aos distribuidores e que considera o preço dos combustíveis praticado no mercado internacional, em dólar. Essa fórmula foi adotada no governo Michel Temer.
Tentação
O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, que já foi pré-candidato a quase tudo até agora, quer definir na próxima semana o cargo que irá disputar no pleito deste ano. Como sua mudança de domicílio eleitoral para São Paulo não foi aceita, e ele teve que permanecer no Paraná, as duas principais alternativas para Moro é que ele concorra ou ao Senado ou ao Governo. Em declaração ao site Poder360, o ex-juiz disse que está “tentado” a entrar na disputa para senador, já que a última pesquisa rodada no estado o colocou em primeiro lugar.