Brasileiros que exerceram atividade remunerada com carteira assinada podem ter dinheiro esquecido na Caixa Econômica Federal (CEF) ou Banco do Brasil (BB). Os recursos têm origem no abono salarial PIS/Pasep para quem trabalhou em 2020.
As quantias aguardando resgate variam entre R$ 101 (mínimo) e R$ 1.212 (máximo). O valor pago vai depender da quantidade de meses em que a pessoa trabalhou formalmente no ano-base de apuração. Os depósitos aos trabalhadores encerraram no dia 31 de março, mas os saques podem ser realizados até o dia 29 de dezembro deste ano.
PIS/Pasep “esquecido”
Dados do Ministério do Trabalho e Previdência indicam que 478 mil trabalhadores não fizeram o saque do PIS/Pasep até o momento. Desse número, 125.624 são benefícios destinados a trabalhadores de empresas privadas que recebem o PIS pela Caixa Econômica Federal, e 353.100 são benefícios voltados a servidores públicos com direito ao Pasep, pago via Banco do Brasil.
Quem pode sacar o abono PIS/Pasep?
Os requisitos para sacar o benefício são:
- Estar cadastrado no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos;
- Ter trabalhado, pelo menos, durante 30 dias para pessoa jurídica em 2020;
- Ter recebido uma remuneração média mensal de até dois salários mínimos em 2020; e
- Estar com os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS/eSocial).
Como sacar o abono salarial PIS/Pasep?
Antes de tudo, o trabalhador deve consultar se possui saldo para saque. A consulta ao PIS/Pasep pode ser feita via aplicativo Carteira de Trabalho Digital. Já em relação ao saque do dinheiro, existem duas maneiras:
PIS – Caixa
- Ir até uma das agências da Caixa munido de documento de identificação com foto;
- Possibilidade de utilizar o Cartão do Cidadão nos caixas eletrônicos e nas casas lotéricas.
Pasep – Banco do Brasil
- Ir até uma das agências do Banco do Brasil carregando um documento de identificação;
- Via transferência automática na conta no caso de quem é cliente da instituição.