Antes de partir, Jô Soares expôs sua sexualidade: “Eu jogo em outro time”

Tendo namorado algumas das mais belas artistas do meio artístico, Jô Soares, que nos deixou na última sexta (8), rotineiramente comentava em suas entrevistas que muita gente pensava que ele era homossexual.

Entre 1959 e 1979, o humorista foi casado com Teresa Austregésilo, com quem teve seu único filho, Rafael, que era autista e morreu em 2014, aos 50 anos.

Posteriormente, em 1980, ele se casou com a atriz Sylvia Bandeira, considerada uma das mulheres mais bonita do Brasil, ficando com ela até 1983. Entre 1984 e 1986, Jô esteve ao lado de Cláudia Raia, que despontava na carreira artística.

Antes de se casar com a designer gráfica Flávia Junqueira Pedras Soares, com quem esteve entre 1987 e 1998 (atualmente ela é casada com a cantora Zélia Duncan), Jô ainda namorou a atriz Mika Lins. Por fim, a lista de romances incluiu a atriz Vera Zimmermann, eternizada pelo papel da Divina Magda em Meu Bem, Meu Mal.

“Eu não sou gay”

Quando o Jô Soares Onze e Meia comemorou cinco anos de vida, em 1993, o humorista acabou se tornando entrevistado por um dia, falando sobre sua vida e carreira para Bruna Lombardi, Marília Gabriela e Hebe Camargo.

Com a ex-atriz da Globo, ele contou qual foi a maior cantada que já havia levado – e foi de um homem.

“Cantada mesmo, braba, só uma vez de um maquinista de teatro. E eu não aceitei, porque não faz o meu gênero. Eu jogo em outro time, não tem nada a ver.

Apesar do meu brinquinho, apesar do meu sapato, apesar disso, eu não sou gay, eu tenho a maior simpatia, inclusive, pela causa, defendo aqui com unhas e dentes, mas é uma questão de preferência sexual.

A minha preferência sexual sempre foi por mulher, nunca por maquinista”, contou Jô, arrancando gargalhadas da plateia.

Na mesma entrevista, Jô disse que não era cantado, mas cantava bastante.

“Eu sempre fui muito galinha”, disparou.

Mais recentemente, em março de 2020, o assunto voltou à tona quando o artista participou do programa Provocações, da TV Cultura, comandado por Marcelo Tas.

Jô Soares ainda disse que desde sempre esse boato rondou sua vida pessoal, mas que ele nunca ligou.

“O fascínio sobre o rótulo é incrível. Você vai na farmácia sabendo que o genérico é igual ao outro, mas você quer o outro por causa do rótulo. O cara poder dizer que nós somos dois viados velhos lhe dá uma alegria enorme”, declarou.

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