20 de junho de 2024

Pimenta no Reino: saiba quem poderá disputar a prefeitura de Rio Branco em 2024

Carroça

Na política partidária é comum colocar a carroça na frente dos bois quando o assunto é eleição. No Acre, mais especificamente em Rio Branco, não é diferente. Passados pouco mais de um mês do 1° turno das eleições gerais deste ano, já se discute a sucessão municipal, que tem eleições marcadas para 2024.

Pole

A pole position, por enquanto, é do atual prefeito e muito provável candidato à reeleição Tião Bocalom (PP). O candidato da máquina sempre larga na frente, e não seria diferente com Bocalom.

Primeira fila

Ainda usando uma analogia de Fórmula 1, na primeira fila, ao lado de Bocalom, o lugar cativo é da ex-prefeita da capital Socorro Neri (PP). Seria um repeteco da última eleição municipal. O problema aqui é que os dois são do mesmo partido, o Progressistas, e pra disputa entre os dois ocorrer, um deles precisar dar adeus ao partido do governador Gladson Cameli.

Não vai querer

Sobre a ex-prefeita e deputada federal eleita Socorro Neri, já escutei de um antigo aliado que ela não deve vir pra disputa. “Prefeitura é só dor de cabeça. Quando chegam em Brasília, nenhum político quer mais disputar prefeitura”, disse o ex-aliado.

Segunda fila

Já na segunda fila, o nome do ainda deputado estadual Jenilson Leite (PSB) vem se fortalecendo. Jenilson teve uma performance excepcional na última eleição, quando teve mais de 65 mil votos na disputa pelo Senado e cravou um digno 3° lugar na disputa. E poderia ter se saído ainda melhor se tivesse feito uma aliança para a disputa. Além desse resultado, que já o gabarita para entrar na disputa, o deputado e médico conta com a simpatia do PSD do senador Sérgio Petecão e pode tentar, mais uma vez, construir uma aliança com o PT. As duas últimas, a deste ano e a de 2020, não deram certo.

Honra ao mérito

Também dá pra destacar mais três nomes fortíssimos que podem entrar nessa disputa: Emerson Jarude (MDB), Marcus Alexandre e Minoru Kinpara (PSDB). O primeiro, o vereador de Rio Branco, Emerson Jarude, se elegeu deputado estadual e não tem nada a perder se entrar na disputa, estará no meio do mandato na Aleac. O segundo e o terceiro também não, pois estão sem mandato. Marcus Alexandre pode ganhar uma autarquia federal no Acre no governo Lula e usar como vitrine sua gestão. Minoru precisa aparecer também, se quiser chegar com chances. A ele, resta torcer que Gladson o chame para compor o secretariado.

Momento

Vale destacar que essa é uma leitura que a conjuntura do momento possibilita. Não é, nem de longe, uma previsão do que de fato vai acontecer. Na política, dois anos é muita coisa. Como diria Magalhães Pinto, ex-governador de Minas Gerais: “Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”.

Condenada

A ex-deputada federal Flordelis foi condenada a 50 anos de prisão pelo assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em 2019. O julgamento terminou no último domingo (13). Ela foi condenada por homicídio triplamente qualificado; tentativa de homicídio duplamente qualificado; associação criminosa armada e uso de documento falso. A defesa da ex-deputada vai tentar anular o julgamento.

Transição

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) deve anunciar nesta segunda-feira (14), às 15h (13h do Acre), em São Paulo, novos integrantes da equipe de transição. Com os novos nomes, os grupos técnicos do gabinete de transição de governo já estão quase fechados.

Amazônia e Lula

Segundo a CNN Brasil, ao menos cinco governadores da Amazônia Legal vão entregar uma carta ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quarta (16), na COP27, propondo uma aliança com o governo federal para a preservação da floresta. O encontro dos governadores com Lula deve acontecer no estande que o consórcio montou no espaço da Cúpula do Clima da ONU, em Sharm el-Sheik, no Egito. Ainda de acordo com a CNN, Gladson é um desses governadores que participará do encontro.

Divergência

Há, no entanto, algumas divergências entre os governadores com relação ao conteúdo da carta. A rede de TV norte-americana diz que enquanto Helder Barbalho, governador do Pará e apoiador de Lula quer que os estados se aliem ao governo federal na agenda de desenvolvimento sustentável e social, o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, que apoiou o presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa eleitoral, é mais contido sobre essa aliança. Ele defende que a Amazônia possa se desenvolver sem sofrer ameaças ou pressões de outros países para que o Brasil diminua o desmatamento.

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