Julgamento de PF acusado de matar estudante em boate no Acre inicia nesta terça

O policial federal Victor Campelo, acusado de matar o estudante Rafael Frota em 2016, em uma casa noturna em Rio Branco, vai a júri popular nesta terça-feira (24).

No julgamento, os jurados vão ouvir as informações das cinco testemunhas arroladas pelo Ministério Público do Acre e dez testemunhas de defesa. Devido à complexidade do caso, o Júri Popular deve se estender por mais um dia, havendo a previsão de que a sentença seja prolatada até dia 27 de janeiro de 2023, segundo o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).

Tiroteio em boate termina com estudante de morto em Rio Branco - 3 de Julho Notícias

Tiroteio em boate termina com estudante de morto em Rio Branco. Foto: 3 de Julho Notícias

Victor foi preso em flagrante pela acusação de homicídio contra uma vítima fatal, o estudante Rafael Chaves Frota, ocorrido em uma boate da capital acreana, na madrugada do dia 2 de julho de 2016.

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A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva na audiência de custódia realizada no dia seguinte, mas em agosto de 2016 foi expedido alvará de soltura de réu, que retornou ao trabalho, cumprindo suas atribuições funcionais em unidade da corporação situada em outro estado do país. Desde então houve os trâmites do inquérito policial, culminando na sentença de pronúncia, decretada em 2019, confirmando o julgamento pelo júri popular.

A defesa apresentou recurso pedindo absolvição de Victor, alegando que os tiros foram efetuados em legítima defesa. O recurso foi negado pela Câmara Criminal. Posteriormente, foi interposto Agravo Regimental sendo esse julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas também negado.

Entenda o caso

Na madrugada de 2 de julho de 2016, durante uma confusão em uma casa noturna em Rio Branco, o policial federal Victor Campelo foi acusado de ter disparado com arma de fogo dentro da boate, um desses tiros atingiu o estudante Rafael Frota, que chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu na sala de cirurgia do Pronto-Socorro de Rio Branco.

Além de Rafael, os tiros também atingiu um homem e a própria perna do policial federal, que ficou internado no Pronto-Socorro devido aos ferimentos.

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