Seis acreanos que foram presos durante o fechamento do acampamento bolsonarista, em frente ao 7º BEC, continuam reclusos no Complexo Penitenciário de Rio Branco, após decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O deputado Arlenilson Cunha (PL), partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse na sessão da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) desta terça-feira (07), que visitou com o senador Márcio Bittar (União) e o deputado federal Coronel Ulysses, o Complexo Penitenciário, onde os bolsonaristas estão presos.
SAIBA MAIS: Moraes mantém prisão de cinco bolsonaristas no Acre; apenas um tem liberdade concedida
“Quero trazer essa discussão aqui para o plenário, para que o povo tenha ciência. Sou totalmente contra qualquer tipo de vandalismo, repudio qualquer depredação do patrimônio público. Mas nos aspectos legais, nós já estamos aí há 2 meses. Que ameaça essas pessoas oferecem hoje?”, questionou Arlenilson.
O deputado continuou falando que não existem indícios para que os acreanos continuem presos. “São pessoas com residência fixa. Elas não quebraram sequer uma janela”, opinou.
Arlenilson disse ainda que os bolsonaristas estariam com o psicológico afetada após a prisão. “Nem audiência de custódia eles tiveram, porque os autos da Justiça Federal foram remetidos ao ministro Alexandre de Moraes”.
O deputado bolsonarista encerrou dizendo que os presos já deveriam ter direito a medidas cautelares e pediu que a Bancada Federal do Acre e da Aleac ajudem para buscar a liberação dos presos. “Tentando minimizar os danos psicológicos causados”.
