“Palavras salvam vidas, mudam destinos!”; veja o artigo Maysa Bezerra

O cenário tem sido de filme de terror. A chuva torrencial não perdoou Rio Branco e municípios próximos. Alagou ruas, invadiu comércios, casas e interrompeu alguns sonhos. Os danos materiais ocorridos com as chuvas de março deste ano foram extensos.

Maiores, ainda, foram os danos psicológicos em cada morador ou empresário atingido pela tragédia. Reconstruir a cidade depois de uma tempestade leva tempo. Reconstruir memórias, leva tempo. Reconstruir pessoas, leva tempo. Às vezes, os centros urbanos e as áreas rurais ficam com marcas por anos, lembrando o ocorrido. Mas as maiores cicatrizes estão fincadas nas lembranças de quem viveu a enchente.

Os relatos de tristeza de quem viu o que adquiriu com tanto esforço ser levado pelas chuvas costumam vir acompanhados de lágrimas, voz embargada e silêncios. É difícil explicar a dor de ter a casa tomada pela água e não saber por onde recomeçar. De ver o seu empreendimento, construído com tanto suor, ser desmanchado pelas águas.

Dias difíceis o acreano tem vivenciado. A chuva desta semana não fez distinção. Atingiu casas em bairros centrais, assim como em áreas consideradas de risco.

Mesmo assim, todos recomeçam. Corajosos, tentam outra vez. Esperam as águas baixarem, removem o lodo, limpam a sujeira, conferem o que restou e contabilizam os prejuízos. Para quem já está acostumado a enfrentar alagamentos, esse é um triste ritual.

Ouvi, de uma moradora que: “Perder a casa é perder sua maior referência, uma extensão de si. São anos e anos construindo a casa para que ela fique com a cara da pessoa. Lá, você se sente protegido, seguro. Perder isso,causa uma situação de desamparo total”, resume Joana, a nossa personagem que não quer ser identificada.

As reações a tragédias como esta podem variar da tristeza à depressão, deixando aquele gosto amargo de não querer mais viver. Já outros reagem de maneira oposta: tentam aproveitar a vida o máximo possível e enquanto for possível, já que ela é curta e efêmera.

Apesar de tudo, é possível ver indícios positivos, mesmo em meio ao drama. “As pessoas podem ser úteis”. Quanta solidariedade tenho presenciado. Quando você impulsiona outra pessoa a se erguer, automaticamente, toda essa força de energia positiva, volta para você.

Perguntas poderosas para um recomeço de vida:

1. Sabemos que temos o poder de gerar morte e de gerar vida com a nossa língua. Como podemos usar sabiamente as nossas palavras ao nosso favor?

2. Nossas palavras marcam os limites da nossa vida. Onde você quer estar daqui a 5 anos?

3. Para mudarmos de vida, precisamos primeiro mudar a nossa forma de pensar. O que preciso acreditar e pensar?

As palavras salvam vidas, levantam almas, consolam corações dilacerados pela dor. Determinam novos destinos.

Em meio a todo esse caos, ouço uma voz clamando:

Provérbios 18:20-21 (NTLH): “Você terá de aguentar as consequências de tudo o que disser. O que você diz pode salvar ou destruir uma vida; portanto, use bem as suas palavras e você será recompensado.

Seus pensamentos vão determinar como será a sua vida. “Sua vida sempre irá na direção dos seus pensamentos mais fortes.”

Grande Abraço!

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