A Polícia Federal deflagrou uma nova operação no Acre, nesta quinta-feira (16). Se trata da “Fata Morgana”, como nomeou o órgão, com o objetivo de investigar diversas empresas e funcionários de pastas do executivo acreano.
A PF também cumpre mandados na casa de agentes públicos do Estado, de acordo com nota enviada à imprensa. A operação é um desdobramento da 3ª fase da Operação Ptolomeu, deflagrada há 7 dias no Estado.
88 policiais federais estão espalhados pelas ruas de Rio Branco. Outros três estados – Amazonas, Santa Catarina e São Paulo – também são alvo das investigações.
Ao todo, são 19 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de suspensão do direito de participação em licitações e 03 suspensões de funções públicas.
Os investigados poderão responder judicialmente pelos crimes de associação a Organização Criminosa, fraude em licitação ou contrato e falsidade ideológica, entre outros delitos acessórios, cujas penas somadas podem ultrapassar 21 anos de prisão.
O efeito de Fata Morgana, do italiano fata Morgana (ou seja: fada Morgana), em referência à fictícia feiticeira (Fada Morgana) meia-irmã do Rei Artur que, segundo a lenda, era uma fada que conseguia mudar de aparência, é um efeito óptico (Princípio de Fermat).
Trata-se de uma miragem que se deve a uma inversão térmica, fazendo-se alusão aos ramais objeto de licitação que receberam milhões de reais em investimento e continuam em situação sofrível no Estado do Acre.