Projeto Recomeçar: Bocalom anuncia doação de móveis para vítimas de enchentes

Após as enchentes e enxurradas intensas que atingiram a capital Rio Branco na última semana, o prefeito Tião Bocalom (PP), na manhã desta segunda-feira (27), anunciou o Projeto Recomeçar, que deverá entregar móveis e bens materiais para as vítimas que perderam tudo na tragédia.

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Além dos R$ 5 milhões já disponíveis para ajuda humanitária imediata para compras de cestas básicas, material de limpeza e colchões, Bocalom disse que o projeto irá suprir outras necessidades das vítimas.

“Tem famílias que estão se recuperando de 2021 [última cheia do Rio Acre]. Tinham comprado uma geladeira, um fogão, uma televisão, estavam pagando prestação, imagina como é que eles vão conseguir se recuperar? Então, pensando nisso, é que a gente reuniu a nossa equipe da Prefeitura, a Câmara Municipal e tomamos essa decisão de criar um um um projeto de apoio a essas pessoas que perderam tudo”, explicou o prefeito.

Com a enxurrada, uma série de microempreendedores perderam a única fonte de renda que tinham. Bocalom informou que em parceria com a Acisa, que deverá fazer o cadastramento das vítimas atingidas, será possível assistir os empresários, com a doação de material para retomada dos empreendimentos. “Se não tiver uma mão, eles não vão conseguir levantar”.

O projeto deverá ser encaminhado para a votação na Câmara Municipal de Rio Branco. Após a aprovação, o processo deve durar entre 30 a 45 dias para ser finalizado.

Por ser um projeto que prevê a compra de bens, Bocalom alerta que não deverá acontecer imediatamente.

“Lembrando que essa outra ajuda não é ajuda humanitária. Essa outra ajuda demora um pouco porque tem que preparar uma lei, mandar pra Câmara, depois tem que licitar pra comprar e é uma quantidade de produtos que a gente tem que saber quantos são para comprar. Isso aí normalmente vem de fora. Então uma coisa que eu quero pedir, antes de trinta dias isso não vai acontecer, esse é prazo que nós achamos que precisamos para poder realizar essa situação”, concluiu.

O material não será doado de imediato às vítimas. A Prefeitura fará a compra, realizará um termo de cessão para as vítimas e após dois anos, poderá ser efetivamente doado à população, como segue a legislação.

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