Palmirinha era famosa pelas gafes diante das câmeras. Sempre autêntica, nem percebia a maioria dos deslizes. A equipe do estúdio e os telespectadores se deliciavam com os erros involuntários e as declarações surpreendentes.
Certa vez, a agora saudosa culinarista, que morreu aos 91 anos neste domingo (7), fez uma confissão sobre a vida amorosa.
“Quanta gente que namora 3, 4 anos, depois manda uma carta se separando. Nossa, como é duro! Foi o que aconteceu comigo. Quem mandou eu não ser fiel? (risos) Pisei na bola e tomei um fora quando era mocinha.”
Frequentemente, ela esquecia o nome de ingredientes e utensílios. Seus ‘brancos’ no ar se tornaram momentos cômicos.
Era socorrida pela produção que ‘soprava’ no ponto eletrônico ou pelo boneco Huguinho. Aliás, a interação entre eles sempre foi hilária. A apresentadora dava broncas e cortes no companheiro de bancada.
Às vezes, Palmirinha adicionava ‘pimenta’ em suas atuações. Ao cozinhar com Edu Guedes, fez várias piadinhas de cunho sexual. Riu muito ao falar ‘bruschetta’, lembrando de um apelido do órgão sexual feminino.
Em outra gravação, ao invés de macarrão penne, leu ‘pênis’. Tempos depois, soltou uma gargalhada ao dizer que ia ‘descascar a banana’ do cantor Falcão.
Quando recebeu o ator e ícone do pornô Alexandre Frota, a apresentadora se soltou ainda mais. “Se você tivesse que gravar comigo, eu nua, o que você achava?”, perguntou. “Poucas vezes na minha vida eu fiquei sem resposta”, admitiu Frota, rindo.
Em outro programa, Palmirinha ganhou um beijo na boca do galã Chay Suede. “Me realizei”, disse, toda serelepe. Ao interagir com André Vasco, ela usou um avental com imagem de um corpo esbelto vestido só de sutiã e calcinha.
A imagem que ela deixa a seus fãs é a de uma vovozinha sem medo de ser feliz. Após uma infância sofrida e um casamento violento, a cozinheira encontrou pela TV a admiração e o afeto de milhões de anônimos.