Ivanildo Barata, mais conhecido como “Pai me dá um real”, é uma figura conhecida em Rio Branco. Ele vaga pelas ruas do centro da cidade pedindo dinheiro às pessoas que encontra pelo caminho.

Ao passar pelas pessoas, é nítido o incômodo com sua presença. Foto: Contilnet
O caso de Ivanildo se iguala a situação de centenas de pessoas que vivem em situação de rua na capital acreana. São pessoas que caminham diariamente entre a população, muitas vezes enfrentando problemas de drogas, além de transtornos psicológicos, fato que chama atenção para a questão da saúde pública no estado.
Recentemente, novas imagens de “Pai me dá um real” perambulando pelo terminal urbano, em meio às pessoas, foram registradas. Com pouca roupa, sujo e nitidamente atordoado, ele vagava entre os corredores do local. Ao passar pelas pessoas, é nítido o incômodo com sua presença.
[fvplayer id=”745″]
A equipe do ContilNet entrou em contato com a diretora de Assistência Social, Rila Freze, que informou sobre as ações que vem sendo executadas com relação à situação de Ivanildo:
“Existe uma decisão judicial que o senhor Ivanildo Barata precisa ficar internado no Pronto-Socorro. Já o levamos com apoio do SAMU em torno de 27 vezes, porém ele foge”, disse.

Um dos maiores problemas enfrentados nas ações de cuidados com Ivanildo são as recusas em receber ajuda. Foto: Contilnet
O número de pessoas em situação de rua em Rio Branco, segundo o Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua – Centro Pop, atualmente, é de 420 pessoas. Maior parte deste número vive no Centro da capital, como é o caso de “Pai me dá um real”.
Segundo a diretora de assistência social, um dos maiores problemas enfrentados nas ações de cuidados com Ivanildo são as recusas em receber ajuda. “Todas as ações têm sido feitas para cuidar do senhor Ivanildo Barata, no entanto, ele se nega ou tem dificuldade de aceitar os serviços oferecidos”, alegou.
Rila Freze, destacou também, que a drogadição é um problema de saúde pública de alta complexidade e que no caso de Ivanildo, é necessário um tratamento de saúde especializado, não apenas cuidados de assistência social.