Dados do ranking de competitividade dos estados, divulgado nesta quarta-feira (23) pelo Centro de Liderança Pública, revelam que o Acre é o estado menos competitivo do país, ocupando a 27ª posição.
O levantamento é feito com base na análise de 99 indicadores, divididos em 10 pilares temáticos que avaliam a capacidade do estado de produzir riqueza. Em 2023 o Acre caiu três posições, já que em 2022, o estado ficou na 24ª posição.
O estado teve piora relativa nos pilares de Segurança Pública (-11 posições), Eficiência da Máquina Pública (-5), Educação (-3), e Sustentabilidade Social e Potencial de Mercado (-1 cada). Contudo, houve melhora nos pilares de Sustentabilidade Ambiental (+3) e Inovação (+2), quando comparada à edição do ano passado.
O ranking analisa todos os 26 estados, mais o Distrito Federal. São Paulo, ficou em primeiro no ranking, seguido por Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. O levantamento é realizado há 12 anos e analisa os seguintes pilares: Infraestrutura; Sustentabilidade Social; Segurança Pública; Educação; Solidez Fiscal; Eficiência da Máquina Pública; Capital Humano; Sustentabilidade Ambiental; Potencial de Mercado; e Inovação.
Acre finalista no Prêmio Excelência em Competitividade
Apesar do estado ter se posicionado como o último no ranking nacional, quando se trata de competitividade, o Programa REM – REED Early Movers do Acre está entre os seis finalistas do Prêmio Excelência em Competitividade 2023, organizado pelo CLP. O anúncio dos premiados acontece ainda nesta quarta-feira, durante o Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad), que acontece em Brasília.
O governador Gladson Cameli participa do evento e deve fazer parte do painel que anunciará o estado vencedor do prêmio.
Programa REM – REDD Early Movers / Acre
O programa REM é uma iniciativa que premia os pioneiros da proteção florestal e da mitigação do clima. E tem como finalidade apoiar com “financiamento ponte” implementadores de programas jurisdicionais de REDD+ para fortalecer sua autonomia e sustentabilidade. O fomento é realizado por meio de remuneração baseada nos resultados adequadamente documentados e verificados de redução de emissões por desmatamento.
Lançado na Conferência Rio+20, em junho de 2012, com recursos do Fundo de Energia e Clima do Governo Federal da Alemanha, o Programa incentiva a conservação das florestas e a redução de emissões de carbono de modo a contribuir para a mitigação das mudanças do clima, especialmente do aquecimento global.