O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (17), o novo valor do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Em 2021 – ano dos dados do PIB divulgados nesta sexta -, o Acre subiu uma posição, para 25ª. Em 2021, o PIB do Estado do Acre, foi de R$ 21,3 bilhões
Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil atingiu R$ 9 trilhões, com aumento de 4,8% em volume, após a queda observada em 2020, motivada sobretudo pelos efeitos da pandemia da Covid-19. Entre os três grupos de atividades, a Agropecuária ficou estável em volume (4,2% em 2020), enquanto a Indústria cresceu 5,0% (-3,0% em 2020) e os Serviços, 4,8% (-3,7% em 2020).
O Acre está entre os estados com maior aumento em volume, sendo 6,7%, junto com Rio Grande do Sul (9,3%), Tocantins (9,2%), Roraima (8,4%) e Santa Catarina (6,8%). Além disso, o Acre ficou acima da média nacional, que é de 4,8%. A agropecuária, principalmente o cultivo de soja, contribuiu para o resultado de 2021 nestes estados, exceto em Santa Catarina, onde esta atividade variou 0,5%.
O estado do Acre contribuiu ainda com as atividades de Construção, Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, e Administração, defesa, saúde e educação pública e seguridade social para o resultado de 2021.
Todas as cinco regiões registram alta no PIB
Todas as cinco Grandes Regiões registraram crescimento em volume em 2021. A Região Sul teve a maior variação, 6,5%, devido ao desempenho do Rio Grande do Sul. A Região Centro-Oeste apresentou a menor variação, devido aos fracos desempenhos na Agropecuária de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, que apareceram nas três últimas posições em termos de crescimento em volume, segundo o IBGE.
Na Região Sudeste, a alta em volume foi de 4,8%, mesma taxa verificada no Brasil, sendo as elevações de São Paulo (4,7%) e Rio de Janeiro (4,4%) inferiores à média nacional, enquanto Espírito Santo e Minas Gerais, cresceram 6,0% e 5,7%; respectivamente. A Região Norte teve aumento de 5,2%, apenas em Rondônia (4,7%) e no Pará (4,0%), o resultado foi inferior à média nacional. A variação média do Nordeste foi de 4,3%, com Alagoas registrando o maior desempenho em termos de acréscimo em volume (6,3%), enquanto Pernambuco obteve a menor taxa (3,0%).