Tião Bocalom é o algoritmo que escapou do nicho, surpreendeu no final de seu mandato ao mesmo tempo em que deu a largada para retornar a prefeitura de Rio Branco, capital do Estado do Acre, com a impressionante popularidade adquirida com o Natal Iluminado e o Carnaval na esquecida Praça da Revolução, revitalizada em sua gestão.
Tendo ao lado as presenças cuidadosas dos fiéis escudeiros Antônio Cid Ferreira (Infraestrutura e Planejamento) e Ailtom Oliveira (Comunicação), o aval de sua administração validado pelo Tribunal de Contas e sua força ressaltada pela população de Rio Branco.
O político contumaz mistura as falas, faz o discurso emocionar o povo, que cede ao feitiço e finalmente se converte à fé. Tião Bocalom faz o contrário, festeja, se joga, se mistura ao povo. Atento à dores alheias, aflições e corações angustiados desde a pandemia, deu o que o povo precisava: esperança e alegria.
Fez sucesso o bloquinho: “DESMAIA CORONEL!” Rindo com respeito!!! Aaaaaaahahahahaha
Nesse feriadão eu vi de tudo! Se você não está assistindo o remake de RENASCER você está perdendo uma obra de arte! Seeeeloko. Aiá Aiá Cariá Ilê Iê Ilá Aiá
No canal fechado recomendo o filme sobre o ator, comediante, cantor e sambista Mussum. O cara tinha músicas incríveis com os Originais do Samba. Super! Vale a pena ver!!!
Uma graça Martinho da Vila, patrono da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, ao ser entrevistado e mega vangloriado respondeu apenas: LEGAL! Para mim o melhor sambista em atividade no Brasil. 1988- Constituição Essa Kizomba é nossa Constituição de sua autoria. Ele foi um dos homenageados pelo Senado no Dia da Consciência Negra, emocionou o Plenário (20/11/2014), cantando Kizomba, Festa da Raça. Trata-se do samba-enredo com que a escola de Martinho, a Unidos de Vila Isabel, foi campeã do Carnaval de 1988, ano do centenário da Abolição. “O meu sonho maior mesmo é o dia em que não houver necessidade de movimento negro no Brasil e nem de organizações para integração racial”, disse Martinho antes de entoar os primeiros versos do samba, considerado um dos melhores da história do Carnaval: “Valeu, Zumbi…”
Confesso minha suprema ignorância. Não consigo compreender o fato de vivermos num único mundo onde, no mesmo e exato momento, milhões de pessoas são bombardeadas pelo ódio e pela fome, enquanto uma multidão abstrata se agonizava nas ruas, encharcada de álcool e de música, numa alegórica alegria. Seria eu a louca em pretensa sanidade, ou esse mundo é mesmo um imenso sanatório em busca de um “habite-se” nesse lindo e sofrido planeta Terra? Ah que vida louca iê, iê. Ah, que vida louca, iá,iá.
Boa a reportagem do Fantástico sobre a doença chamada padrão de corpo e beleza. Impactou saber que crianças de 8 anos já estão insatisfeitas com o corpo e que magreza nunca foi e nunca será sinal de felicidade. E, mais ainda: é preciso parar de falar do corpo dos outros.
A população do mundo passou de oito bilhões e habitamos um planeta minúsculo comparado a outros. Giramos ao redor de uma estrela pequena. Estamos longe do centro de uma entre mais de um trilhão de galáxias. Por que trazer estes dados? Chama-se perspectiva. Você e eu somos nada. Nosso desaparecimento não mudaria qualquer coisa no universo porque não somos o centro de qualquer coisa. Por consequência: somos livres e estamos “condenados à liberdade”. Nossa insignificância nos liberta. Como se diz por aí “pegou a ideia”? Meu amado grão de areia!
O acúmulo de evidências trágicas, contra todas as narrativas negacionistas, torna inegável que a crise climática já está aqui, entre nós. Também indica o fracasso absoluto das políticas e iniciativas adotadas para reduzir a emissão ou presença de gases de efeito estufa na atmosfera.
*Me recuso a ser herdeira de uma raiz escravizada, ditadora de regras e conceitos sem fundamento. Honro o melhor que cada um fez com aquilo que podia e sabia, hoje não mais. Foi nos meus erros que descobri sobre valores e virtudes. E hoje só fica o que não pesa na bagagem. O passado nos visita para encerrar ciclos e apanhar da vida não é tão ruim quanto parece. A melhor posição é a de quem apanha, estes são nossos melhores professores. Não mais! Estou dramática demais por culpa dos desfiles das Escolas de Samba; muitas questões levantadas. Socorro!!! Fui!
Parece, mas não é
Os recorrentes erros na transmissão, entrevistadores aleatórios e despreparados, além de desinformados, a consequente falta de detalhes e conteúdos foram algumas das reclamações feitas nas redes sociais pelo público que acompanhou os desfiles das escolas de samba pela televisão aberta em rede comercial neste Carnaval de 2024.
Deixando de lado profissionais necessários como repórteres, a Rede Globo de Televisão, emissora detentora do direito comercial de transmissão deixou os espectadores sem informações completas sobre o evento e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) divulgou nota repudiando a atitude. A entidade enfatiza a importância do trabalho jornalístico na cobertura de uma programação tão importante para a cultura brasileira.
A Globo vem sendo duramente criticada por demitir atores que estão na casa há mais de 10 anos para fugir de grandes indenizações, substituindo-os por jovens atores sem experiência, especialmente negros, que estariam ganhando salário 70% inferior aos demais atores, o que é classificado como racismo, mas as organizações antirracismo ainda não conseguiram nenhuma prova material ou testemunhal sobre a questão e segue como a emissora brasileira que combate o racismo dando mais “oportunidade” a artistas negros.
Beth Passos,
Jornalista