Enquanto os analistas de beira de rio criam cenários, conjecturam, reuniões em Brasília decidem rumos irreversíveis. E na capital federal, nunca se ouviu falar da possiblidade de o senador Alan Rick (UB-AC) não estar no jogo do Governo do Acre nas eleições de 2026.
Fontes desta santa coluna afirmam que diálogos entre os principais membros do Progressistas, PL e União Brasil já discutem uma possível união desses partidos — para além da federação PP/UB — e como seria a configuração no Acre. O nome de Alan é tido como dos mais favoritos para encabeçar o colegiado da federação, via União Brasil.
Isso colocaria Alan numa posição de decidir, de estar na mesa, de votar. Não por qualquer candidato, mas pelo candidato que, muito provavelmente, terá o apoio do governador. Por enquanto, as únicas prioridades elencadas por dirigentes da direita são duas vagas ao Senado; uma, deve vir pelo progressistas e o franco favorito é Gladson. Outra, via União ou PL, e o favorito é Márcio Bittar.
Num segundo momento, numa cena do próximo capítulo, será discutida, por exemplo, como funcionaria o colegiado que escolhe quem será o próximo postulante ao Palácio Rio Branco. Ou a próxima. Já que, pelo menos dentro desse grupo, três nomes são apontados como favoritos: Mailza Assis e o próprio Alan tensionam encarar a disputa e, de uns tempos para cá, um nome lembrado foi o do prefeito Tião Bocalom — que, há de se ressaltar, nunca falou sobre essa possibilidade.
Se as prévias fossem hoje, o favorito ao posto seria Alan. E isso ninguém pode lhe tirar.
NÃO SIGNIFICA — O fato de Gladson dizer — e, aliás, tem que dizer mesmo! — que não irá tolerar o uso da máquina pública para impor votos, não significa que nessa estrutura não serão conquistados votos para a reeleição do prefeito Bocalom. Afinal, existe uma aliança aí. Sem isso, uma aliança não teria razão de existir.
FIRME — A propósito, Gladson tem sido cada vez mais incisivo, firme, nas reuniões com seu secretariado. Foi assim na última reunião de segunda-feira (27).
FAVORITO NA CORRIDA — Desde quando o mundo é mundo, esta santa coluna fala que o MDB e toda aliança em torno de Chame-Chame não deveriam subestimar o nome de Jenilson Leite no jogo do vice. Hoje, é o favorito na corrida. Tá vendo só, dr? O mundo não gira, capota.
VIAJANDO — A vice-governadora Mailza está viajando. Num compromisso firmado, aliás, antes do anúncio do ato em prol da chapa Bocalom/Alysson. Essa é a causa, razão, justificativa, pela qual não compareceu ao evento. Um assessor procurou esta santa coluna para reforçar a informação. Registro feito.
PREOCUPAÇÃO — Por falar em assessor de Mailza, um outro membro de seu staff procurou esta santa coluna num tom de preocupação. Parece que o clima entre os membros do gabinete não é tão bom. Não sei se procede, mas deixo acá os meus votos de paz.
FURIOSA — Se o deputado federal Roberto Duarte empinar a carroça com destino a chapa de Marcus Alexandre, poderá lidar com uma furiosa Antônia Lúcia pegando as rédeas de seu pé de pano. Pelo menos é o que estava a ser dito num gabinete lá em Brasília.
YAEL SARAIVA — O nome de Yael Saraiva no jogo do vice de Marcus Alexandre causa, no mínimo, confusão no eleitorado evangélico. E nas alianças postas também. Ela é nora de Luiz Gonzaga — que é, por exemplo, pastor de Mailza Assis e representa uma gama de líderes políticos que, hoje, estão lá do outro lado, levantando a mão do Velho Boca.
BRIGA DE TERÇADO — Já existe nos bastidores uma briga de terçado pela vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC). Fontes palacianas garantem que um dos mais eufóricos é o deputado licenciado e secretário Tchê. Então tá. Outra fonte palaciana, lá do andar mais alto, foi questionada se existe um favorito e ironizou: “Será aquele que menos quiser”.
KKKKKKKK — Perguntei se por ‘menos quiser’, a fonte quis dizer que seria a pessoa que ‘menos encher o saco’ e recebi a resposta: “kkkkkkkkk”.
MESA DIRETORA DA ALEAC — Por último, perguntei à fiel fonte se essa vaga poderá ser usada em momento oportuno, como uma espécie de carta coringa para pacificar possíveis ânimos acalorados na disputa à Mesa Diretora da Aleac. Recebi um silêncio como resposta. Nossa. Dessa vez, nem uma risadinha? Ok. Nada mais disse, nem foi perguntado.
BATE-REBATE
– Mais uma pesquisa Delta que não será registrada (…)
– (…) O motivo, causa, razão? (…)
– (…) Sei lá!
– O professor e presidente da FEM, Minoru Kinpara, colocou o pé na rua pela candidatura da esposa, a professora Degmar (…)
– (…) Concorre a um mandato na Câmara pelo PSDB.
– Se Bocalom vencer as eleições e descompatibilizar em 2026 para disputar nova eleição, o PP revive, agora com Alysson Bestene, o início dos anos 2000 (…)
– (…) Para quem não se lembra, Flaviano Melo (MDB) era prefeito, renunciou ao mandato em 2002 para concorrer ao cargo de governador e quem assumiu foi o progressista Isnard Leite (…)
– (…) Com um alerta amarelo: perdeu a prefeitura na eleição seguinte para o PT, que emplacou Raimundo Angelim (…)
– (…) E só largou o osso em 2018, quando Marcus também fez o movimento de deixar a prefeitura para disputar o governo.
– Uma curiosidade: até aqui, somente Bocalom tem seu vice encaminhado. Será que isso é presságio de surpresas?
Bom dia!