O Monitoramento Hidrometeorológico, divulgado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), aponta que a Bacia do Rio Acre tem seis pontos em alerta máximo e um ponto de monitoramento em alerta por conta da seca do manancial.
De acordo com os dados, os pontos em alerta máximo da Bacia do Rio Acre são: Assis Brasil, com nível 3,06 metros, Brasiléia, com 1,01 metros, Xapuri, com 1,50 metros, Rio Branco, com 1,90 metros, Espalha (S. Belo H.), com nível 0,71 centímetros e Riozinho do Rola, com nível de 1,36 metro. Os dados são desta quinta-feira, 20 de junho, às 6h. Em Plácido de Castro, que está em alerta, o Rio Acre mediu 2,63 metros nesta quinta-feira.
Nesta quinta-feira, segundo a medição da Defesa Civil de Rio Branco, o manancial na capital chegou ao nível de 1,90 metros, o mais baixo para o período dos últimos 10 anos.
Seca avançando e plano de contingência
A Defesa Civil de Rio Branco deu início na última terça-feira (18) ao plano de contingência por causa da escassez hídrica devida a seca extrema. De acordo com o diretor de administração de Desastres da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, a decisão de antecipar o plano de contingência se deu em razão dos 23 dias sem chuvas significativas na capital.
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“Desde o início do mês de junho que os planejamentos começaram, e agora já iniciamos abastecimento de água potável nas comunidades rurais, a fim de amenizar os efeitos catastróficos da seca”, disse.
Com o avanço da seca, o tenente-coronel Cláudio Falcão, em entrevista ao ContilNet em maio de 2024, explicou que o município de Rio Branco pode decretar estado de emergência no mês de julho, quando a seca entra em um período crítico. “Nós temos 65% de decretação de emergência em casos de seca, então dificilmente não acontece, pois tem ações emergenciais que precisam ser realizadas e que uma decretação agiliza. O decreto também é para que toda a comunidade entenda que é uma situação de emergência”, disse.
Ondas de calor
A seca severa traz ainda as ondas de calor altas, que trazem prejuízos à saúde humana e animal. Segundo o diretor da pasta, todos são afetados, mas principalmente crianças e idosos.
Além disso, o desabastecimento também afeta a criação de animais e as produções rurais, que podem ser perdidas.
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