Prevista para acontecer entre os dias 20 de julho a 6 de agosto — esse é o prazo estipulado pelo calendário eleitoral — os candidatos de todo o Acre se preparam para realizar as convenções partidárias, e apresentar chapas de prefeito/vice, vereadores e o arco de alianças para estas eleições.
Convenções vão acontecer durante a Expoacre/Foto: ContilNet
Com um pequeno entrave para uns: a partir do dia 30, acontece a ExpoAcre Juruá, que deve promover uma verdadeira debandada de políticos para a região. Para eles, um momento propício para realizar os eventos e contar com a presença de políticos do entorno palaciano.
Partidos como o PL, sob o número 22, pensam em fazer a festa nesse dia. É o caso de Rio Branco. Mesma data pode ser usada pelos municípios de Senador Guiomard e Bujari. Dois dias antes, o dia 20, é a data trabalhada pela candidatura à reeleição do prefeito Manoel Maia, de Capixaba. A sorte está lançada, e a briga por datas também.
SÓ PERDEM — Os assessores do prefeito Tião Bocalom precisam entender que seu adversário se chama Marcus Alexandre (MDB-AC). Ao falar — injustamente aliás — de gestões como a da ex-prefeita Socorro Neri não ganham nada, só perdem.
CONTAR COM O OVO — Uma eleição onde praticamente metade da população não decidiu em quem votar só pode ser tratada como polarizada se nenhuma novidade for apresentada. Não é o caso desta, com a chegada de Jenilson Leite. Uma candidatura que nasce com forma e conteúdo. Subestimar, nessa altura do campeonato, é coisa de quem não sabe das surpresas que uma eleição pode reservar. É como contar com o ovo antes de a galinha botar.
SECRETÁRIOS EM 26 — Uma grande parte do secretariado do governador Gladson Cameli é tratada como possível postulante a cadeiras na Aleac e Câmara Federal em 2026. Se serão ou não, só o tempo — e os ditos cujos — podem dizer. Dentre eles: Pedro Pascoal, Luiz Calixto, Aberson Carvalho, Jonatan Donadoni, Tchê — que já é deputado — e companhia. Além de Mailza, que está secretária e pensa em buscar um mandato de governadora.
ALERTA AMARELO — Dos detalhes da última pesquisa, um chama atenção: o instituto Delta foi o que sempre apontou Marcus Alexandre com os mais altos índices. E é o mesmo que, agora, coloca o Velho Boca na frente, no cenário espontâneo. Se isso não for um alerta amarelo, não sei o que é.
LEITE — A próxima pesquisa com o nome de Jenilson Leite deverá trazer um cenário mais próximo a nova realidade que se apresentou na segunda-feira (8), com Jenilson pré-candidato.
POUCO PROVÁVEL — Em Epitaciolândia, há quem jure de pés juntos que o pré-candidato a prefeito Daniel Dorzila pode se aliar ao prefeito Sérgio Lopes para sua reeleição. Se isso acontecesse, o que é pouco provável, colocaria Sérgio na liderança isolada.
EVERTON SOARES — Digo ser pouco provável por Dorzila estar filiado ao PSDB, partido ligado ao governo. E o PP, partido do governador, tem outro candidato: Everton Soares.
FESTIVAL DA MACAXEIRA — Passada uma semana, nada mais se fala do Festival da Macaxeira. Só se ouve falar do assunto na Seagri, onde choram as pitangas de não terem sido chamados.
NÃO DÁ UM PIO — Depois do anúncio da chapa Bocalom/Alysson, membros do PT voltaram a tecer críticas ao governo. Curiosamente, Marcus Alexandre não dá um pio sobre o assunto. De duas, uma: ou espera ter portas abertas para conseguir votos no Palácio, ou sabe de algo que a gente ainda não sabe.
BATE-REBATE
– Um relatório da PF liga o ex-presidente Jair Bolsonaro a um escândalo milionário no caso das joias, onde ele teria se beneficiado com venda e desvio de recursos (…)
– (…) Cada dia que passa, uma novidade.
– Nos corredores do PL, há quem fale em mudanças na coordenação de campanha do prefeito Bocalom.
– Em Marechal Thaumaturgo, o prefeito Valdelio Furtado segue fazendo o dever de casa (…)
– (…) Todo esperançoso de contar com o apoio do governador Gladson.
– Um possível candidato a vice do prefeito Zequinha garante: se não for vice do atual prefeito, será vice da concorrente Jessica Sales (…)
– (…) Só acredito vendo!
– Em Senador Guiomard, a prefeita Rosana Gomes mostra que ainda não chegou no seu teto (…)
– (…) Cresceu ainda mais numa recente pesquisa de consumo interno.
– Tem mais uma surpresinha na eleição da capital chegando!
