Está marcado para esta sexta-feira (5), a partir das 18h, uma reunião entre as Executivas Municipais do PSB e da Rede Sustentabilidade, para discutir uma possível aliança entre os dois partidos na disputa pela Prefeitura de Rio Branco. A informação foi revelada à coluna pelo porta-voz do partido de Marina Silva no Acre, Inácio Moreira.
Ele anunciou que as duas principais lideranças do PSB no Acre, Jenilson Leite e César Messias precisaram ir até Brasília para articular a viabilidade da candidatura própria de Jenilson. Os dois tiveram um encontro inclusive com o marido de Marina e principal articulador nacional da Rede, Fábio Vaz.
Porém, Inácio lembrou que há uma aliança firmada com o MDB para apoiar a candidatura de Marcus Alexandre. Ele destacou ainda que a ministra chegou a vir ao Acre para anunciar oficialmente o apoio da Rede ao ex-prefeito. Inácio disse que a reunião com o PSB desta sexta-feira será em nome da democracia.
“Nós da Rede estamos aberto a dialogar com o PSB, que é o partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que é um aliado histórico. A Marina tem uma relação muito boa com ele. O diálogo oxigena a democracia. No entanto, nós deixamos sempre claro que nós vamos estar com o candidato a prefeito que tem o maior número de partidos da base de sustentação do presidente Lula. Hoje esse candidato se chama Marcus Alexandre”.
Ia pegar mal
Inácio foi claro: Marina veio até o Acre para declarar apoio a Marcus Alexandre, posou para fotos e gravou vídeo pedindo votos para o ex-prefeito, que deverá ser transmitido durante a campanha. Pegaria mal para a Rede depois de tudo isso abandonar o barco e decidir apoiar a candidatura de Jenilson Leite.
Difícil entender?
O PSB não tem um caminho nada fácil pela frente. Não vai conseguir abrir diálogo e roubar partidos já fechados com Marcus Alexandre. Todos os partidos de esquerda decidiram apoiar o MDB. Entenderam que para derrotar Bocalom, só com a união de todas as siglas progressistas. É basicamente a mesma coisa que aconteceu nas eleições para a Presidência da República em 2022. Só que não entende é Jenilson.
Ganhou o consenso
Marfisa foi escolhida vice de Marcus. Mas não foi nome unânime entre os 10 partidos que compõe a chapa. Alguns presidentes alegaram que outras opções deveriam ser analisadas. Após uma reunião de horas, à portas fechadas, ganhou a sensatez e consenso: Marfisa traz uma das maiores fatias do bolo do Fundo Eleitoral, o que resulta em uma campanha mais robusta e com maior estrutura.
Silencioso
Bocalom e Marcus já anunciaram seus respectivos vices. Saem na frente na largada. Já o deputado Emerson Jarude mantém silêncio sobre o nome escolhido.
Destaque
Alguns secretários de Gladson realmente são diferenciados e merecem destaque. É o caso do Pedro Pascoal, que nesta semana cumpriu uma promessa e empossou mais de 100 novos servidores públicos aprovados no último concurso da Sesacre.
Finalmente
Quem também merece um ponto são os secretários Assur Mesquita (Indústria) e Italo Lopes (Obras Públicas). Os dois deram o start no protejo de revitalização da ZPE, a Zona de Processo de Exportação, que finalmente deve operar como deveria há muito tempo.
O nome da exportação
Quem tem tido um olhar especial pela ZPE é o presidente da Aleac, o deputado Luiz Gonzaga, que em breve deverá anunciar um avanço e tanto nas exportações do Acre, em um negócio milionário com o empresários peruanos.