Na contramão do Progressistas, Mailza pode anunciar apoio a candidato do PSD

Confira tudo sobre o cenário político acreano na coluna Bastidores do Poder, do jornalista Samuel Willard

Fontes próximas à vice-governadora Mailza Assis (PP) afirmam que as especulações sobre seu apoio na disputa pela prefeitura de Senador Guiomard influenciaram sua decisão de apoiar o pré-candidato Gilson da Funerária (PSD).

Em uma decisão que contraria o grupo Progressistas no município e até mesmo o governador Gladson Cameli (PP), Mailza Assis optou por não apoiar sua ex-cunhada, a prefeita Rosana Gomes (PP). Nos bastidores, Mailza já manifestou seu apoio à pré-candidatura de Gilson, e há indicações de que ela deve fazer um anúncio oficial nos próximos dias.

Mailza e Gilson da Funerária/Foto: Reprodução

RUMO A 2026 

João Paulo Bittar, filho do senador Márcio Bittar (UB), que já disputou o cargo de vereador em 2016, está considerando uma candidatura a deputado estadual em 2026. Em entrevista à coluna, João Bittar, atualmente filiado ao PL, confirmou que tem interesse no cargo, mas ainda não tomou uma decisão definitiva. “No momento, estou focado principalmente na reeleição do Boca e nas eleições dos nossos candidatos a prefeito. A prioridade do PL nacional é eleger o maior número possível de vereadores. Só depois de cumprir essa missão é que vou definir meus próximos passos,” afirmou João.

CONVITE DE BITTAR

Nos bastidores, circulam rumores de que o deputado estadual Arlenilson Cunha (PL) recebeu um convite do senador Márcio Bittar (UB) para disputar uma vaga na Câmara Federal pelo PL em 2026. No entanto, o deputado decidiu não aceitar esse desafio, que, convenhamos, não seria nada fácil!

CHAPA  ATRATIVA 

O convite do senador Márcio Bittar (UB) ao deputado Arlenilson Cunha (PL) para concorrer a uma vaga de deputado federal em 2026 tem o objetivo de permitir que o PL fique sem parlamentares com mandato, facilitando a atração de candidatos promissores para a chapa.

MOEDA DE TROCA

Não se surpreendam se alguns candidatos a vice-prefeito nas eleições de 2026 decidirem concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC). Os acordos firmados em várias prefeituras do interior do Acre visam garantir uma cadeira na ALEAC para os futuros vice-prefeitos.

AZEDOU

Há rumores de que, embora a campanha eleitoral ainda nem tenha começado, as relações entre um pré-candidato a vice e o prefeito de um município do Acre já estariam azedas. A escolha do vice, frequentemente considerada irrelevante, é, na verdade, um fator decisivo em uma aliança política. Um vice que não se alinha ao prefeito pode trazer diversos problemas, e já temos exemplos concretos disso.

BRECOU 

Após o anúncio do deputado estadual Gilberto Lira (UB) de sua pré-candidatura à prefeitura de Sena Madureira, o ex-deputado Antônio Pedro (UB), que está disputando a prefeitura de Xapuri, demonstrou animação com a notícia, já que é o primeiro suplente de Gilberto. Rumores indicam que Antônio Pedro reduziu o ritmo de sua pré-campanha em função dessa novidade.

GUARDE O PALETÓ

Com a empolgação do ex-deputado Antônio Pedro (UB) em assumir a vaga do deputado Gilberto Lira (UB), caso vença a eleição para a prefeitura de Sena Madureira, Francineudo Costa (UB) deve manter o foco em sua campanha para vereador. Apesar de já estar animado com a possibilidade de assumir a vaga, essa oportunidade parece estar cada vez mais distante. Como segundo suplente do União Brasil, Francineudo assumiria o mandato se Gilberto for eleito prefeito em Sena e Antônio Pedro em Xapuri.

O DESAFIO DA SUCESSÃO 

No atual cenário político, muitos gestores enfrentam desafios significativos na busca por sucessores adequados. Fernanda Hassem (PP) em Brasiléia inicialmente escolheu sua chefe de gabinete, Suly Guimarães (PP), que, apesar de apresentar desempenho insatisfatório nas pesquisas, teve que desistir devido a problemas de saúde. Mazinho Serafim (POD) em Sena Madureira optou pelo vereador Alípio Gomes (PSD), cuja candidatura não conseguiu conquistar o apoio popular, levando o deputado estadual Gilberto Lira (UB) a deixar seu mandato para assumir a liderança da chapa. Já Kiefer Cavalcante (PP) em Feijó escolheu o ex-prefeito Cláudio Braga (PP), que, embora seja um nome respeitável, ainda enfrenta desafios consideráveis. A questão que se impõe é: onde esses gestores erraram? A resposta parece residir na hesitação em transferir o bastão até os momentos finais de seus mandatos. Essa resistência pode ter limitado o fortalecimento de lideranças que poderiam dar continuidade ao trabalho iniciado, comprometendo assim a eficácia das futuras gestões.

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