No Acre, é comum que políticos escolham suas esposas para dar continuidade às suas trajetórias. Essa prática tem mostrado resultados variados e tende a se intensificar nas próximas eleições. Já nas eleições municipais deste ano, podemos observar alguns exemplos: Degmar Kinpara (PSDB), esposa do ex-reitor da Universidade Federal do Acre (UFAC), tenta viabilizar sua candidatura a vereadora após o marido ter concorrido à prefeitura em 2020 e ao Senado em 2022. Outro caso é o de Lucilene da Droga Vale (PP), esposa do deputado André da Droga Vale (POD), que também busca uma vaga na Câmara Municipal de Rio Branco. Além disso, Delcimar Leite (REP), que se candidata como vice de Zequinha Lima (PP) em Cruzeiro do Sul, é casada com o deputado Clodoaldo Rodrigues (REP).
É impossível não mencionar os casais já consolidados na política acreana. O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (POD), e sua esposa, a deputada federal Meire Serafim (UB), são um exemplo. Outro é o ex-prefeito de Rodrigues Alves, Deda (PP), ao lado da deputada estadual Maria Antônia (PP). Também podemos citar Vagner Sales (MDB), conhecido como “o leão do Juruá”, ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, casado com a deputada Antônia Sales (MDB). Além disso, o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) é casado com a ex-deputada federal Pérpetua Almeida (PCdoB). Esses casais ilustram como a política entre marido e mulher se torna cada vez mais comum no Acre.
A coluna também destacou outras esposas de políticos que podem se candidatar nas próximas eleições: Higia Thaise Assem, esposa do deputado Tadeu Hassem (REP); Dra. Rejane Velloso, esposa do deputado Eduardo Velloso (UB); e Mayara Ritter, esposa do deputado Pablo Bregense (PSD). Esses nomes estão sendo considerados como potenciais candidatas a cargos eletivos.
ÀS ESCONDIDAS
Fontes revelam que a campanha de Jéssica Sales (MDB) conta com o apoio financeiro de um deputado que possui interesses consideráveis na sua vitória. Este, que não é bobo nem nada, está com um olho no peixe e outro no gato.
CASAMENTO DE APARÊNCIAS
Há rumores de um casamento de conveniência entre um deputado e um prefeito no interior. O deputado parece estar jogando em duas frentes, mas já demonstrou sua preferência na disputa, acreditando que as chances de vitória estão comprometidas.
COM O APOIO DAS IGREJAS
Dizem por aí, e com razão, que um dos piores votos é o das igrejas. Mas sejamos francos, os pastores e suas congregações vêm com força e, pior, com a confiança dos fiéis. Entre os candidatos à Câmara Municipal de Rio Branco, temos figuras como Gabriela Câmara (PP), o pastor Arnaldo Barros (POD), Jamil Asfury (PL), Jessé Cruz (MDB). Todos eles devidamente com grupos bem compostos e fortes.
E POR FALAR EM ARNALDO…
Uma coisa que chama atenção no pastor Arnaldo Barros (POD) é que, mesmo antes de ser vereador, ele já atuava com sua clínica de reabilitação e liderava o projeto “Paz para o Acre”, tirando jovens do caminho do crime. Ele é o exemplo claro de que é possível fazer boa política sem precisar de um mandato. Hoje, como vereador em busca de reeleição, Arnaldo já carrega no currículo a marca de mais de 5 mil jovens recuperados. Enquanto muitos no poder público falham em implementar políticas eficazes, ele fez o que deveria ser obrigação de qualquer gestão: ações concretas que transformam vidas.
CAPIXABA…
Machismo não é brincadeira, ainda mais na política. Recebi na coluna informações sobre a candidata à prefeitura de Capixaba, que vem sendo alvo de críticas sem fundamento – e, adivinhem, apenas por ser mulher. Francamente, não existe nada mais brega, desrespeitoso e ridículo do que isso. As eleições deveriam ser ganhas com propostas e críticas construtivas, não com ataques vazios e sexistas. É vergonhoso que, em pleno século 21, ainda haja quem acredite que violência política de gênero tem algum espaço ou legitimidade no debate público.
VIOLÊNCIA POLÍTICA
É evidente que a presença de mulheres na política gera desconforto. Um exemplo recente é a vice-governadora Mailza Assis (PP), que tem enfrentado ataques à sua honra. Esses ataques não se concentram em sua vida pessoal; há interesses maiores que buscam enfraquecê-la e torná-la vulnerável, conscientes de seu considerável potencial político.
PENSANDO BEM…
O incêndio que preocupa os políticos do Acre é só fogo amigo.
DIREITA LIDERA
As pesquisas indicam um cenário desafiador para o PT: diversos partidos conservadores, como o PL, estão liderando em 21 das 26 capitais do Brasil.
ANTIPETISMO EM ALTA
A situação é alarmante: o PT elegeu 630 prefeitos em 2012, mas esse número caiu para 256 em 2016 e apenas 183 em 2020. As perspectivas para 2024 não são nada animadoras.
DERROTA POR W.OA situação eleitoral do PT é tão crítica que o partido optou por não participar em cerca de 846 municípios, onde não conseguiu registrar nenhum candidato, resultando em uma perda por W.O.