Na noite desta quinta-feira (24), uma situação de frustração no Aeroporto de Brasília afetou diversos passageiros, incluindo a acreana Anahi Rodrighero, ex-participante do reality show A Conquista, da Record. Anahi, que voltava ao Acre para compromissos profissionais e para visitar sua família, foi impedida de embarcar em um voo da LATAM após um atraso no voo de conexão vindo de São Paulo, causado pelas fortes chuvas que atingiram a capital paulista.
Ao chegar ao portão de embarque, Anahi e outros passageiros foram surpreendidos ao encontrar as portas já fechadas pela equipe da LATAM, que não permitiu o embarque, mesmo ciente de que o atraso anterior foi causado por questões climáticas. Em suas redes sociais, Anahi relatou sua indignação: “Nosso voo atrasou em São Paulo por causa da chuva. Quando chegamos ao portão de embarque em Brasília, fecharam a porta na nossa cara e disseram que não poderíamos embarcar. Estou arrasada! Vocês sabem quanto tempo me programei para vir ao Acre? A passagem era premium, mas eles disseram que não era, o que foi muito confuso para mim”, desabafou a acreana.
Durante a manhã desta quinta-feira (24), em uma entrevista exclusiva à coluna de Douglas Richer do ContilNet, Anahi Rodrighero detalhou o caos que viveu após ser impedida de embarcar no voo da LATAM. Visivelmente abalada, a ex-participante do reality A Conquista relatou o momento em que, mesmo com uma passagem premium, foi deixada sem assistência pela companhia aérea.“Passei a noite sentada numa cadeira, e meu esposo no chão. Não nos deram qualquer assistência. Pagamos caro pelas passagens e fomos completamente ignorados”, disse. Anahi destacou ainda que, ao dizer “Alguém consiga um teto e um voo pra mim”, estava se referindo diretamente à LATAM, pedindo que a empresa cumprisse seu dever de oferecer hospedagem e uma alternativa de voo, como é previsto por lei.
Apesar das tentativas de resolver a situação, a LATAM remarcou o voo dos passageiros apenas para o dia seguinte, sexta-feira (25), sem oferecer o suporte imediato que incluía hospedagem , conforme estabelece a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). As normas determinam que, em casos de atraso ou cancelamento, as companhias aéreas são obrigadas a prestar assistência material, independentemente do motivo, oferecendo transporte, alimentação e hospedagem aos passageiros afetados.
Após a falta de solução, Anahi e os demais passageiros foram orientados a registrar suas queixas junto à ANAC, buscando que a LATAM cumprisse suas obrigações. A ex-participante do reality, assim como os demais passageiros, esperava que a companhia aérea oferecesse ao menos o suporte básico para garantir uma experiência mais digna diante dos transtornos.
Esse episódio evidencia a necessidade de maior responsabilidade por parte das companhias aéreas no atendimento aos passageiros, especialmente em situações de imprevistos. A falta de suporte adequado e o não cumprimento das obrigações legais impõem um desgaste adicional aos viajantes, que, além do estresse do atraso, são obrigados a lidar com a negligência no atendimento.
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