Segundo a revista Veja, o recado das urnas em 2024 foi claro em todo o Brasil: o centrão, a direita e o conservadorismo conquistaram espaço, enquanto a esquerda e o PT ficaram para trás nas disputas por prefeituras e Câmaras Municipais. Isso sugere que, em 2026, muitas coisas podem mudar no cenário político.
O resultado num pleito municipal não tem necessariamente relação direta com o de um geral, mas não há como negar que, por enquanto, os ventos sopram numa direção contrária à sonhada pelo presidente Lula (PT), que vê sua oposição cada vez mais forte.
A realidade no Acre em relação ao antipetismo é evidente desde 2018, quando o PT perdeu o comando do estado e Bolsonaro foi eleito presidente. Desde então, a direita tem conquistado cada vez mais espaço, e a cada eleição fica claro que a população quer afastar o partido do poder. Nas eleições municipais de 2024, essa tendência se confirmou com a perda da única prefeitura que ainda estava sob o controle do PT: Xapuri, o berço do partido no Acre.
O FUTURO DO PSD
Assim como o MDB, o PSD no Acre precisa de uma reestruturação, o partido que conta com dois deputados estaduais – que tudo indica que não ficarão na sigla- e sob o comando do senador Sérgio Petecão, o partido teve um bom desempenho na maioria dos estados do Brasil nas eleições municipais de 2024, já no Acre o resultado foi desastroso elegendo apenas um prefeito, quatro vice-prefeitos e vinte e cinco vereadores.
UNIÃO PARA 2026
O governador Gladson Cameli (PP) está determinado a garantir a continuidade da união da direita e a aliança que contribuiu para a reeleição do prefeito Tião Bocalom (PL) em Rio Branco, com vistas a 2026. Para isso, ele não hesitará em fazer o que for necessário para manter todos os aliados juntos.
IMPORTANTE NO PROCESSO
A vice-governadora Mailza Assis (PP) desempenha um papel fundamental nesse processo, pois assumirá o comando do estado quando o governador Gladson Cameli (PP) se afastar para concorrer ao Senado. Quem pensa que essa transição não passará por suas mãos está muito enganado.
GIGANTES NACIONAIS
O MDB, PP, PSD, União Brasil, PL e Republicanos foram os 06 partidos com mais vereadores eleitos no Brasil. No Acre o Progressistas do governador Gladson Cameli lidera o ranking, elegendo setenta vereadores.
FARÁ FALTA
A ex-vereadora de Capixaba, Sara Frank (MDB), que disputou a prefeitura nas eleições de 2024, não conseguiu a vitória, mas certamente deixará uma lacuna na Câmara de Vereadores. Conhecida por sua postura firme e sua oposição ao atual prefeito Manoel Maia (UB), reeleito, Sara se destacou como uma voz ativa nos importantes debates do município. Sua ausência será sentida, especialmente em momentos que exigem fiscalização e uma atuação vigorosa em prol da comunidade.
TARDE DEMAIS
Após ser derrotada nas urnas, a prefeita Maria Lucinéia (PDT) parece ter finalmente decidido agir para melhorar as ruas de Tarauacá. Recentemente, ela tem publicado vídeos destacando os esforços da prefeitura. Não será tarde demais para atender às demandas da população?
AMARGANDO A DOR
Um candidato a vereador de Rio Branco que não conseguiu se eleger agora está soltando indiretas nas redes sociais, direcionadas a “aliados” que, segundo ele, o decepcionaram e se “venderam”. Mas ficar chorando o leite derramado não resolve nada! O negócio é aprender com os erros e seguir em frente para os próximos desafios!
FAZENDO A DIFERENÇA
A gestão da OCA, sob a direção da competente Fran Britto, tem se destacado como uma das mais eficientes no âmbito governamental. A OCA, que presta atendimento ao público para diversos órgãos do governo, investe na humanização de seus serviços e na capacitação dos servidores, priorizando a excelência no atendimento.
DE TRÊS A UMA
A partir de 2026, o Acre terá apenas uma mulher prefeita em um município, uma queda significativa em relação às três que estavam no cargo anteriormente. Essa mudança não se deve à falta de representatividade, já que as eleições municipais contaram com várias candidatas, incluindo a professora Keyla (PSDB) em Porto Acre, Jéssica Sales (MDB) em Cruzeiro do Sul, Leila Galvão (MDB) em Brasiléia e Sara Frank (MDB).