A tradição de visitar o túmulo de familiares no Dia de Finados mantém viva a memória dos que partiram e o laço entre quem fica. É o caso das irmãs Aurelina Liz Tavares, de 86 anos, e Alzerina Liz Tavares, de 87 anos, que, há 49 anos, cumprem religiosamente o ritual de homenagear a irmã e o cunhado, sepultados no cemitério São João Batista, em Rio Branco.
Aurelina, ao relembrar quase meio século de visitas, fala com emoção sobre o significado desse gesto. “A gente vem aqui há tanto tempo… A dor vai passando, mas a saudade fica, e é essa saudade que nos traz aqui. Eu e minha irmã fazemos questão de manter essa lembrança viva. É uma forma de estar perto deles de novo, de lembrar do que foi bonito, de honrar a nossa família,” compartilhou.
A expectativa da Prefeitura da capital é que cerca de 50 mil pessoas passem pelos quatro cemitérios administrados pela gestão municipal.