O advogado Emerson Costa, responsável pela defesa do motorista Talysson Duarte, de 28 anos, pronunciou-se sobre o acidente que resultou na morte de duas pessoas na tarde da última quinta-feira (17), no km 132 da Via Verde, próximo à 3ª Ponte de Rio Branco.
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Talysson Duarte ainda não foi chamado para prestar esclarecimentos sobre o acidente/Foto: Arquivo pessoal
Duarte alega que perdeu o controle da caminhonete que dirigia após o veículo aquaplanar, atingindo três motocicletas. A aquaplanagem ocorre quando, ao passar por uma pista molhada, o pneu do veículo perde o atrito com o solo, fazendo com que o condutor perca a direção.
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A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso, que gerou polêmica após familiares de uma das vítimas alegarem que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) liberou Talysson após a tragédia.
Carpegiane Lopes (esq.) e Macio da Silva (dir.), funcionários da Empresa VIP, morreram na batida na Via Verde/Foto: Reprodução
“Esclareço a informação de que o senhor Talysson não se apresentou à polícia. Isso é mentira. A defesa do senhor Talysson foi até a Delegacia de Flagrantes (Defla), onde protocolou um requerimento administrativo, colocando-se à disposição para prestar todos os esclarecimentos e colaborar com a investigação do caso”, disse o advogado.
“Contudo, fomos informados pelo delegado plantonista de que ele não seria ouvido naquele momento e que todo o procedimento teria continuidade após o feriado, na terça-feira. Fomos à Segunda Regional, onde nos disseram que o procedimento estava na Primeira Regional. Lá, fornecemos local, endereço e telefone, e novamente nos foi informado que ele não seria ouvido hoje, mas em data posterior”, argumentou.
Carro ficou parado às margens da rodovia/Foto: Lucas Thadeu/Rede Amazônica Acre
O advogado nega que o envolvido tenha tentado se evadir.
“Lembrando que o senhor Talysson permaneceu no local, realizou o teste do bafômetro, foi ameaçado por populares e, somente após autorização da PRF, foi para sua casa. O senhor Talysson está à disposição para prestar todos os esclarecimentos e, em nenhum momento, tentou enganar a Justiça”, finalizou.
As duas vítimas fatais eram funcionários da Empresa de Vigilância VIP. A família pediu justiça durante o velório, realizado nesta segunda-feira.
