A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou, nesta quarta-feira (7), uma audiência pública para debater a situação da BR-364, que está quase intrafegável. Quem marcou presença no evento foi o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Acre, Ricardo Araújo, que conversou com a reportagem do ContilNet.
Ricardo disse que um recurso de mais de R$ 300 milhões deve ser liberado nos próximos dias para iniciar o processo de recuperação da rodovia que corta boa parte dos municípios do Acre.
Além disso, o superintendente garantiu a contratação de duas balanças para controlar o peso dos veículos na rodovia.
“A boa notícia que trazemos aqui é a de que conseguimos balanças para a rodovia, depois de quatro meses sem balança. São duas balanças para a BR, que fazem com que a gente consiga controlar o peso dos veículos. A parte do recurso já deve ser liberada até o fim de maio. São várias janelas, mas essa inicial chega a mais ou menos R$ 300 milhões para começar os trabalhos. Com isso, já vamos começar a construir os macadames, que são uma parte da reconstrução”, destacou.
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“Acho que, em setembro, a gente licita os primeiros 100 km, que vão de Sena Madureira até uns 20 km depois da entrada de Manoel Urbano”, acrescentou.
Também já existe previsão para a liberação do segundo lote da reconstrução da estrada.
“O segundo lote deve sair ainda este ano, de mais ou menos 100 km, chegando a Feijó. Este ano, licitam-se os dois lotes, atingindo pouco mais de 200 km”, pontuou.
Ricardo disse que, no próximo ano, em 2026, mais 200 km devem ser licitados, de Feijó até o Rio Liberdade.
“É uma reconstrução da BR que está sendo licitada. Essa estrada entrou em falência total, e o que estamos fazendo hoje é reconstruí-la para manter o tráfego e o acesso de qualidade das pessoas aos municípios. Você vê que, até dezembro do ano passado, não havia buracos na estrada, mas eles começaram a aparecer agora em fevereiro. Esse excesso de peso gerado pela falta da balança e a demora para votar o orçamento prejudicaram o processo. Passamos quatro meses com o mínimo de recurso, fazendo o que estava ao nosso alcance”, finalizou.