Produtor de maconha, chefe da Família do Agro morre ao confrontar a PF

Investigado era considerado líder de organização criminosa “familiar” que cultiva plantações de maconha em Feira de Santana (BA)

Rener Umbuzeiro

Reprodução

Alvo da Operação Kariri, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público da Bahia (MPBA), Rener Umbuzeiro (foto em destaque) morreu ao reagir ao mandado de prisão.

O investigado era considerado o líder de uma organização criminosa “familiar” que cultiva plantações de maconha em Feira de Santana (BA). O grupo teria movimentado ao menos R$ 50 milhões com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Além de Rener Umbuzeiro, foram alvo de prisão a companheira dele; a filha, que é médica em São Paulo; e um advogado. O grupo é natural de Pernambuco, mas se estabeleceu na Bahia.

Investigação

As investigações começaram em 2019. As equipes registraram três flagrantes, por meio dos quais apreenderam mais de uma tonelada da droga, além de roças de maconha erradicadas. Dessa forma, os policiais identificaram o responsável pela organização e por toda a cadeia de lavagem de capitais.

A PF detalhou que o lucro obtido pela organização criminosa era revertido na compra de imóveis de alto valor para toda a família e pessoas próximas que forneciam contas bancárias, a fim de tentar dificultar o rastreio do dinheiro pela Polícia Federal. Além disso, os investigadores identificaram cinco fazendas do principal alvo da investigação que estão em nome de terceiros.

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A Justiça expediu sete mandados de prisão e 20 de busca e apreensão, além de ordens de bloqueio de contas bancárias e bens que podem chegar a, aproximadamente, R$ 50 milhões. Entre eles, há seis imóveis de alto padrão e cinco fazendas, na Bahia e em Pernambuco.

Aproximadamente 100 policiais cumpriram as ordens judiciais nas cidades de Feira de Santana, Salvador (BA), América Dourada (BA), Morpará (BA), Ibititá (BA), Muquém do São Francisco (BA), Brasília (DF), Ibimirim (PE) e São Paulo (SP).

Os envolvidos devem responder pelos crimes de tráfico de entorpecentes, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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