Deborah Secco diz que tem casamento ‘não tão fechado’ e fala sobre orgasmo

Atriz, de 43 anos de idade, fala sobre como lida com sexualidade e relação com o marido Hugo Moura, de 33 anos

Deborah Secco, de 43 anos de idade, abriu o jogo sobre seu casamento com Hugo Moura, de 33 anos, e falou sobre como lidou com sua sexualidade ao longo da vida. Em participação no podcast Pod Delas, a atriz revelou que ela e o marido possuem uma relação com um modelo ‘não tão fechado’, mas não é considerado aberto.

Deborah Secco Reprodução/Youtube

Ao longo da conversa, a atriz também falou sobre seu casamento com Hugo Moura, de 33 anos de idade. “Sou uma mulher com uma sexualidade mais plural. Tenho um casamento num modelo não tão fechado. Também não é um casamento aberto, mas negociado. Meu marido é o meu melhor amigo, meu grande parceiro e sabe tudo sobre mim. Cada situação que a gente encontrar na nossa caminhada, a gente vai conversar e se resolver. Talvez isso seja um pouco mais moderno, mais pra frente, mas no dia a dia, no acordar, no dar banho na criança… eu boto lá às vezes na agenda para não deixar de transar porque isso me faz bem. É preguiça! Só é difícil para começar”, disse.

Deborah Secco também falou sobre como foi silenciada ao falar sobre sexo: “Por muitos anos a mulher foi silenciada. Uma grande parcela ainda é, e eu resolvi não ser mais. Cotovelo e clitóris, pra mim, são duas palavras. Se elas batem em você de forma diferente, pra mim, não. São partes do meu corpo…”, iniciou.

Hugo Moura e Deborah Secco — Foto: Reprodução Instagram

“Na minha geração falar sobre orgasmo era um pecado. Orgasmo e penetração foi um tabu pra mim. Os homens eles acreditam numa mentira, isso não acontece com a gente. A nossa parte legal é fora do buraco. Os homens acreditam”, disse Deborah. “Eu não quero que minha filha passe por isso. Eu não quero que ela precise mentir, se submeter e acatar para satisfazer um cara. Eu quero que ela tenha tanto prazer quanto o cara. O sexo é de dois, não é de um. E durante muitos anos pra mim foi de um. Eu ia lá, deitava, fingia e ia embora, e ninguém fala disso”, desabafou ela.

“No início da construção da minha sexualidade ela foi toda solitária, porque eu não tinha com quem falar. Eu tinha vergonha de falar com a minha mãe… isso porque eu comecei a me masturbar cedo. Eu tinha um entendimento do orgasmo, pré perder a virgindade”, continuou Deborah.

 

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