Para cortar despesas, governo do Acre fecha postos policiais; deputados criticam atitude de Tião

Deputado Eber Machado

Deputado Eber Machado

Os deputados Éber Machado (PSDC), Ghelen Diniz (PP) e Jairo Carvalho (PSD) criticaram o fechamento de delegacias da Polícia Civil na Vila do V, em Porto Acre, e Vila Campinas, distrito do município de Plácido de Castro. Os parlamentares afirmaram, durante a sessão desta quarta-feira (13), que consideram “inadmissível” a desativação de unidades policiais, mesmo com o aumento da violência que assola o Acre.

Machado pediu providências e solicitou que o Executivo reveja a decisão de extinguir os postos policiais. Ele ressaltou, ainda, que considerou “ridícula” a justificativa para o fechamento dos postos mantidos nas vilas.

“Dizer que manter postos policiais é oneroso para o Estado é querer dizer que não vale a pena investir em Segurança Pública. É um grande absurdo dizer isso enquanto os assaltos e as mortes têm aumentado”, disse.

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Deputado Jairo Carvalho

O deputado Jairo Carvalho repudiou a atitude do governo e pediu apoio da presidência da Aleac para reverter o caso.

“Isso não pode acontecer. É um absurdo fechar postos policiais. Repudiamos veementemente esse caso e pedimos providências e apoio dessa Casa de leis para reverter isso”, afirmou.

Ghelen Diniz considerou o fechamento de delegacias como uma prova da falta de compromisso do Palácio Rio Branco para com a população.

Deputado Ghelen Diniz

Deputado Ghelen Diniz

“Acho que eles, os petistas, desistiram de governar. Absurdo esses fechamentos”, declarou.

O secretário-adjunto da Policia Civil, Alex Cavalcante, afirmou que a desativação se deu por problemas de ordem financeira e falta de pessoal.

“Basicamente foram por esses dois problemas, por imperativo, sobretudo de ordem financeira, orçamentária e falta de recursos humanos. O fechamento não significa que a Polícia Civil não continuará investigando naquela região”, declarou.

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